Liberdade e SABEDORIA ANCESTRAL

Na atualidade, o maior medo é exaurirem os recursos naturais do universo e a tecnologia não os possa substituir. Facetas do pensamento contemporâneo, ressentimentos recolocados sem eficiência nos processos e nos sistemas que tentam conduzir a nova ordem mundial, apenas pelo uso da inteligência artificial, quando o homem ainda apenas com um dedo, pode mudar e decidir o destino de tudo, analogicamente, com os poderes da sua mente e do livre arbítrio. A música é a língua materna dos deuses, todos os orixás dançam, nossos recursos, nossas nascentes, onde nos banhamos em fontes naturais das forças que regem o universo, conforme a sabedoria ancestral.

Viemos do pó, ao pó voltaremos; a ciência até hoje ainda não entendeu essa afirmação e acha que uma simples cremação resolveria 50% do problema sem entender o começo (não estávamos aqui ainda e a filosofia só foca no tempo). E o de onde viemos, para onde vamos? Continua sendo o eterno enigma deixado deste infinito firmamento, enquanto que filosoficamente a mitologia fica nos tempos idos… no princípio… antigamente… e o de sempre era uma vez…conhece-te a ti mesmo… conhecerás mundos e deuses. Control C. Control V. Contradições, o grau de justiça dos deuses, frase de efeito, expressão vazia. A grande estratégia é o extrativismo. Direitos humanos não são negociáveis e é coisa nem para ser discutida.

De um jeito ou de outro um dia tudo se encaixa. O tempo e as coisas mudam e passam. Um filme de reviravoltas à luz da Lei Divina. Os orixás têm papel central no desenvolvimento do culto de várias religiões afro-brasileiras. A chegada dos escravos africanos ao Brasil foi responsável pela consolidação de uma nova experiência religiosa em nosso território. 

O Candomblé é uma religião afro-brasileira em que se pratica o culto de divindades de origem africana chamadas orixás. Assim, apesar de ter nascido na Bahia, no século XIX, o candomblé foi formado a partir da sabedoria e tradições religiosas africanas de povos iorubas. Os orixás detêm axés vinculados à Natureza. A palavra axé é de abrangência extraordinária e entre os muitos significados está vida, poder, energia. O axé é a metafísica. Nas religiões africanas o axé do orixá define o seu poder.

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No sistema religioso africano, os orixás representam a força do grupo, da família. Tem caráter social e a função de proteção é sobrevivência do grupo. Para a implantação na família do axé do orixá aparece o fetichismo-concretização a um ser, adoração ou culto a um objeto. 

Nas religiões africanas, o fetiche é o vínculo existente entre o orixá e os homens. Os orixás têm sua cor, seu metal ou um elemento da natureza que representa seu caráter, paz interior, equilíbrio, conhecimento e sabedoria em lidar com conflitos. Só podemos dar aquilo que temos, ninguém nasce pronto.(Foto: Agência Brasil)

LUIZ ALBERTO CARLOS

Natural de Jundiaí, é poeta e escritor. Contribui literariamente aos jornais e revistas locais. Possui livros publicados e é participante habitual das antologias poéticas da cidade.

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