Saúde Mental: Especialistas da FMJ dão dicas

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A saúde mental é um estado de equilíbrio emocional, psicológico e social que influencia diretamente como uma pessoa pensa, sente e age no dia a dia. Ela impacta nossa capacidade de lidar com o estresse, estabelecer relações saudáveis e tomar decisões. Contudo, manter uma boa saúde mental não significa estar sempre feliz, mas sim enfrentar os desafios da vida de maneira saudável e resiliente. A psiquiatra Salma Ribeiz e o médico Leonardo Baracat, ambos da Faculdade de Medicina de Jundiaí(FMJ), deram dicas para cuida da saúde mental e reconhecer sinais de alerta.

Segundo os especialistas, as alterações na saúde mental podem se manifestar de diferentes formas, variando de pessoa para pessoa. “É importante buscar ajuda diante de mudanças não intencionais no comportamento, nas emoções ou nos pensamentos, especialmente quando essas alterações causam sofrimento ou comprometem o funcionamento social, profissional ou pessoal”, explica Salma.

Outros sinais incluem manifestações físicas, como dores ou insônia, que podem estar associados a transtornos mentais. Na dúvida, o recomendado é procurar um médico ou psicólogo.

Estratégias para o dia a dia – O estilo de vida é um fator determinante para a manutenção da saúde mental. O médico sugere:

  • Atividade física: Praticar exercícios regularmente (ao menos 3x por semana);
  • Alimentação equilibrada: Priorizar alimentos in natura e reduzir ultraprocessados, açúcares e gorduras;
  • Sono adequado: Dormir entre 7 e 8 horas por noite;
  • Autoconhecimento: Reconhecer suas emoções, necessidades e limites;
  • Terapias: Meditação e psicoterapia são ferramentas importantes;
  • Rede de apoio: Cultivar relações saudáveis e dedicar tempo ao lazer e ao relaxamento.

O papel do Janeiro Branco – Campanhas como o Janeiro Branco pretendem conscientizar a população sobre a importância da saúde mental. “Divulgar informações científicas de forma responsável ajuda a prevenir doenças e promove acolhimento”, destaca Salma. Trabalhar o tema com empatia permite que mais pessoas busquem ajuda sem preconceitos.

História de superação – V.P., que preferiu não revelar sua idade, enfrentou estresse pós-traumático, ansiedade e depressão após um relacionamento tóxico e vários traumas sociais. “A falta de uma rede de apoio agravou a situação, levando a crises de ansiedade que duravam horas e afetaram minha vida social”, conta. Hoje, após terapia e tratamento psiquiátrico, ele recuperou o equilíbrio emocional. “Minha dica é: procure ajuda ao notar sinais de sofrimento. Depressão não é frescura e pode afetar qualquer pessoa”, enfatiza.(Foto: Engin Akyurt/Pexels)

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