A pesquisa “Efeito do tratamento antioxidante com N-acetilcisteína e natação na expressão lipídica das glândulas sebáceas em condição diabética experimental”, realizada na Faculdade de Medicina de Jundiaí(FMJ/foto), foi publicada no periódico Scientific Reports que faz parte do Nature Publishing Group (Grupo de Publicação Nature que reúne alguns dos mais importantes periódicos científicos). O estudo foi feito por Geovane Ribeiro Santos, Marcelo Rodrigues Cunha , Eduardo José Caldeira, Ewerton Alexandre Galdeano , Raphael Cruz Seabra Prudente e Clóvis Antonio Lopes Pinto
A pesquisa consistiu em encontrar respostas sobre a eficácia da atividade física e de alguns medicamentos que podem interferir diretamente na pele. No contexto geral, o diabetes mellitus é um problema de saúde pública global que afeta milhões de pessoas e causa graves alterações patológicas em diferentes sistemas do organismo, incluindo o sistema tegumentar (pele e anexos como as glândulas, unhas, cabelos, pelos e receptores sensoriais). Na pele, o diabetes demonstrou causar atrofia celular (diminuição do tamanho das células) e desorganização da biomembrana, o invólucro de toda célula humana, além de outras alterações inflamatórias nas glândulas sebáceas.
As glândulas sebáceas (SGs) estão envolvidas em processos infecciosos e inflamatórios como acne, ceratose pilar, rosácea e alguns cistos, entre outros. Cabe lembrar, o tratamento do diabetes deve ser feito com acompanhamento médico, podendo incluir a aplicação diária de insulina e monitoramento glicêmico, que são fundamentais para o controle da doença, além de mudanças na dieta alimentar.
Este estudo, mostra que o exercício físico , associado a alguns anti-oxidantes (como a N-acetilcisteína – NAC) pode também representar uma forma de intervenção auxiliar importante contribuindo para a recuperação dos tecidos durante o tratamento da diabetes. Por outro lado, a NAC isolada foi uma opção de tratamento ineficaz para a recuperação de glândulas sebáceas.
Os pesquisadores sugerem que, embora o tratamento do diabetes mellitus convencional não possa ser ainda substituído, a combinação de atividade de física, com um- medicamento antioxidante, possa auxiliar na obtenção de resultados positivos, bem como a recuperação da qualidade de vida “É fundamental que no diabetes se entenda, que só o medicamento antioxidante de forma isolada, ainda não será suficiente para um resultado significativo. Mas incluindo uma caminhada, uma natação, um exercício regular em sua rotina junto com o antioxidante, pode-se sim contribuir para a recuperação dos danos causados pelo diabetes e ter uma vida mais saudável”, explicam os pesquisadores.(Da assessoria de comunicação da FMJ Jundiaí)
Confira o estudo, na íntegra, publicado na Scientific Reports clicando aqui
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