Jundiaí é uma das 1.025 cidades brasileiras que estão passando por seca severa, segundo análise do mês de junho pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres(Cemaden). Setenta municípios enfrentam seca extrema em todo país. A estiagem vivida aqui é caracterizada geralmente por perdas de plantações ou pastagens, falta e até mesmo restrição no fornecimento de água. Não é o caso de Jundiaí que vem enfrentando secas nas últimas décadas sem realizar nenhum tipo de racionamento. Em maio, o número de municípios em condição de seca severa triplicou em todo o país. De acordo com o Cemaden, a seca severa deverá se agravar e atingirá 65% do estado de São Paulo
No início do mês passado, em quatro dias, entre os dias 6 e 10, a Defesa Civil de Jundiaí registrou 55 mm de chuva. Este número era o esperado para o mês todo, segundo a média histórica de junho nos últimos 10 anos. Julho do ano passado, segundo o mesmo levantamento divulgado pela Prefeitura, foi o mais seco da última década, com apenas 16mm. Neste mês choveu nos dias 9, 10 e 11, segundo o site do Instituto Agronômico(IAC). O site Climatempo afirma que não há previsão de chuva para a cidade pelos próximos 15 dias.
Neste ano, a Serra do Japi já sofreu oito incêndios. O primeiro foi em janeiro e consumiu 1 mil m² de mata. O segundo, em abril, no Morro da Baleia, destruiu 45 mil m² de vegetação. Em maio foram duas queimadas, atingindo 1 mil m². Os outros quatro incêndios ocorreram no mês passado: 62 mil m² de mata foram queimados. Na região urbana da cidade, entre janeiro e junho deste ano foram registrados 379 queimadas.
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