Joaquim Pirana foi um famoso goleiro do futebol amador de Jundiaí entre as décadas de 1960 e 1970. A família dele era dona de um mercado. Bom de bola, Pirana começou no juvenil do Primavera. Depois atuou nos times do 1º de Maio, Paulista e vila Rami. Pelo Estrela da Ponte, ele foi campeão em 1970 e no ano seguinte. Sem família, o ex-goleiro mora na entidade.
“Naquele tempo a gente ajudava o clube. Eu era caixa no estabelecimento do meu pai e fazia entregas”, lembrou. Sentado numa cadeira de rodas, com problemas numa das pernas, ele aguarda uma cirurgia. Ao ser questionado sobre o melhor goleiro do Brasil na atualidade, como bom corintiano Pirana não tem dúvida: “para mim é o Cássio”.
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A história de Pirana no futebol está guardada numa mochila. São dezenas de recortes de jornais amarelados(acima, ex-goleiro esta vestido de preto na foto). Quando o assunto passa a ser família, o ex-goleiro passa a falar menos. “Eu já tive. Perdi todos. Já faleceram. Fui parar no SOS porque eu não tinha mais ninguém e fui trazido para cá”, responde.
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