Cabo da PM SENTE DESESPERO em pedestre e descobre cena triste

DESESPERO

Policial militar de Jundiaí, em dia de folga, dirigia seu veículo para fazer compras em supermercado, pensando na lista do que levaria para casa. Como fez tantas outras vezes, ele não esperava que, naquele dia, algo o faria não chegar ao destino. O cabo sentiu o desespero de um pedestre. A experiência dele evitou uma morte.

Desviar a rota foi opção do próprio policial. O motivo foi ter visto algo que o incomodou, na tarde deste feriado de 7 de Setembro, às margens da rodovia Vereador Geraldo Dias.
Os quase 20 anos na PM o ensinou a ler semblantes daqueles que devem à Justiça.

Também o calejou a saber quando alguém precisa de ajuda. Mesmo que não a peça.
Em uma rápida virada de cabeça, enquanto dirigia seu carro, ele sentiu aflição em um pedestre que, alheio aos carros que cruzavam a rodovia, carregava nas mãos um conjunto de cintos.

O que não seria notado por muitas pessoas não passou despercebido pelo experiente policial, que sentiu uma agonia ao ver o desconhecido caminhar em direção a uma mata.

Para o cabo Robinson Luiz Caputo(foto), do 11º Batalhão, apenas duas poderiam ser a intenção do homem: amarrar uma vítima em meio ao matagal ou atentar contra a própria vida. Em ambos os casos, tinha a certeza de que não poderia se omitir.

Dando a volta – Um rápido retorno com o veículo fez com que o policial não perdesse de vista o desconhecido, que descobriria, posteriormente, ser seu “xará”.

Vendo-o entrar em uma mata densa, o policial teve a ideia de pedir ajuda a um motorista que, como naqueles casos de feliz coincidência, estava no lugar certo, na hora certa.

Com um jipe militar, preparado para desbravar qualquer terreno, o motorista recebeu um pedido do cabo da PM para acompanhá-lo, após o policial informar seu receio.

Robinson decidiu, no entanto, que iria na frente, a pé, e que, caso algo grave ocorresse, o condutor do jipe saísse dali e ligasse para o 190, o que ficou combinado.

Após entrar na mata, não demorou para que o policial visse uma cena que que confirmava a sua desconfiança.

Ajuda – Amarrados em uma frondosa árvore, os cintos já envolviam o pescoço do desconhecido, que tinha tomado a decisão de tirar a própria vida. Teria, provavelmente, conseguido se a correta leitura policial não o fizesse dar meia volta e seguir ao supermercado, deixando o pedestre à própria sorte.

“O que você vai fazer, meu amigo? Deus é mais em nossas vidas”, disse o cabo, já se aproximando rápido do desconhecido, que se mostrou surpreso ao perceber que, naquele meio de mata, não estava sozinho.

Foram vários minutos para convencer o homem de que aquela não era uma saída para suas angústias. E que, mesmo quando pensamos não chamar a atenção aos nossos problemas, alguém nos olha disposto a ajudar.

Problemas pessoais – Massageando o peito do aflito e lhe dizendo palavras de coragem, Robinson ouviu do homem, que não cheirava a bebida ou drogas, o que o levou a tomar a lamentável decisão.

A separação recente da esposa foi uma delas. Sentindo-se abandonado, já atentara contra a vida outras vezes.

Mas uma briga de família naquele sábado, contudo, potencializou a funesta ideia. Quebrara um registro de água, quando tentava consertá-lo, e por isso foi agredido pelo irmão, cuja convivência sempre foi difícil.

Ao hospital – Robinson sabia que, apesar de não haver mais risco iminente, precisaria dar um encaminhamento médico ao homem. Pediu ajuda à Polícia Militar e dois colegas do 49º Batalhão (cabo Takeyama e soldado Guilherme) foram ao seu auxílio.

O destino foi o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, no centro da cidade. Ali, o xará do policial foi recebido por uma equipe especializada, que resolveu mantê-lo internado, até passar por atendimento psiquiátrico.

O policial – Com pouco tempo para se aposentar, contando o tempo em que trabalhou antes de se tornar policial, Robinson sempre teve a religião como algo muito importante em sua vida.

Ajudou padres e pastores, ensinando jovens a se espiritualizar. Quando for para a reserva da PM, pretende continuar sua missão.

Sobre ter salvado o xará, fez um breve relato de sua conduta como policial. “Em todo o tempo de PM, procurei cumprir com minhas obrigações. De folga ou de serviço, zelar pelo fator vida é fundamental.”(Texto: Geraldo Dias Netto)

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