Operação SEQUAZ: Criminosos queriam matar Sérgio Moro

SEQUAZ

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (22) a Operação Sequaz, com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades”. O ex-juiz e senador Sérgio Moro estava na lista dos bandidos. O nome da operação – Sequaz – refere-se ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco unidades federativas: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e do Paraná”, informou, em nota, a PF. A operação foi comentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, nas redes sociais.

A ação contou com a participação de 120 policiais federais para o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná.

A Operação Sequaz também foi elogiada pelo senador Sérgio Moro no Twitter. Segundo ele, o grupo criminoso em questão seria o PCC, que teve algumas das lideranças transferidas para presídios federais durante sua gestão à frente do Ministério da Justiça.

Roraima – Suspeitos de receber valores para a compra de ouro na Venezuela e fazer contrabando para o Brasil são alvos da Operação Lotis Auro, da Polícia Federal, nesta quarta-feira (22). As suspeitas são de que o esquema tenha movimentado aproximadamente R$ 40 milhões.

Na ação, três mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, além do bloqueio de bens, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.

As investigações envolvem alvos identificados em outra operação, a Hespérides, deflagrada em 2019. Esses investigados teriam envolvimento com uma empresa de fachada utilizada para movimentar valores relativos à compra e venda de ouro contrabandeado da Venezuela.

Lotis Auro é uma expressão em latim significa “ouro lavado”, fazendo alusão à prática do crime de contrabando de ouro na tentativa de dar uma aparência lícita por meio da lavagem de dinheiro.(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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