Participamos de uma instituição onde a empatia é fundamental. Sem ela, tudo fica pela metade, mesmo que haja simpatia entre as partes. Somos seres empáticos. Mas este é um sentimento que está em falta, assim como estão a gentileza, a cordialidade e outros substantivos abstratos. Talvez, por causa dessa definição gramatical, eles estejam tão ausentes nas relações interpessoais.

É comum confundir empatia com simpatia, pois as duas palavras vêm do grego e têm a mesma raiz “pathia”, sentimento. No termo simpatia, usa-se o prefixo “sim” que significa junto, ao lado de. No termo empatia, usa-se o prefixo “em” que significa estar dentro, interior. São termos parônimos na escrita e na sonoridade, o que nos leva a confundi-los.
A pessoa simpática é agradável e atenciosa – méritos louváveis – mas poderá ser evasiva. A empática mostra solidariedade e compreensão.

Encontramos, numa revista antiga, um bom exemplo de empatia. O artigo conta a história de uma jovem, cujo pai fora morto por uma bomba durante certa conferência, nos EUA. O autor foi preso, cumpriu a pena e saiu da prisão. A jovem quis conhecer, de perto, o assassino de seu pai. Sentaram-se, frente a frente, várias vezes e tiveram diálogos dolorosos para ambos. Esses encontros os ajudaram a ter compreensão da perspectiva do outro sobre o fato.

Essa experiência, a princípio penosa, levou-os a fundar uma organização chamada “Construindo Pontes para a Paz”. A instituição promove encontros e incentiva inimigos declarados para que um passe a experimentar e entender a ótica do outro e, assim, se aproximarem do perdão e da paz. Ela diz: “Compreendi que, seja qual for o lado do conflito em que você esteja, se tivesse vivido a vida do outro, poderia ter feito o que ele fez.”
O artigo publicado na revista encontra-se no livro “O Poder da Empatia”. Para o autor, o australiano Roman, esses atos poderão transformar o mundo.

MAIS UM ARTIGO DE JÚLIA FERNANDES HEIMANN

DIÓGENES

OS NÚMEROS E SUAS CURIOSIDADES

TROUXE POUCO, LEVO MENOS

De acordo com os especialistas envolvidos nesse estudo, sem a capacidade de entender o ponto de vista do outro, logo a humanidade será composta por psicopatas e autistas.
Quando vemos um pai, que aguarda por cinco horas atendimento médico para um filho febril, depredar o local de espera do hospital, achamos que o policial agiu certo, dando-lhe cacetadas por estar destruindo um patrimônio público. Usando a empatia, perguntaremos: e se fosse conosco? E se a criança fosse nosso filho?

O autor diz “A empatia pode criar laços humanos. Nosso bem-estar depende de sairmos do nosso egocentrismo e entrarmos no sentimento do outro. Sem isso, agiremos, sempre, como seres pequenos, voltados somente para as nossas verdades”. (Foto: www.infoans.org)


JÚLIA FERNANDES HEIMANN

É escritora e poetisa. Tem 10 livros publicados. Pertence á Academia Jundiaiense de Letras, á Academia Feminina de Letras e Artes, ao Grêmio Cultural Prof Pedro Fávaro e á Academia Louveirense de Letras. Professora de Literatura no CRIJU

 


VEJA VÍDEOS

COLETOR MENSTRUAL É BOM, PORÉM PERIGOSO, ALERTA GINECOLOGISTA LUCIANE WOOD

FISK DA RUA DO RETIRO: MATRÍCULAS COM SUPERBRINDES

QUER MORAR NUM CONDOMÍNIO TOP? CHAME O CORRETOR CAMPOS SALLES

PRECISANDO DE BOLSA DE ESTUDOS? O JUNDIAÍ AGORA VAI AJUDAR VOCÊ. É SÓ CLICAR AQUI

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES