Sesc: Vereador repudia programação LGBTQIAPN+

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O vereador Val Freitas terá votada, nesta terça-feira(3), moção de repúdio à programação cultural do Mês da Diversidade do Sesc Jundiaí. Na justificativa, o parlamentar argumentou que alguns dos eventos permitiram a entrada de crianças e adolescentes. “Além disso, as intervenções não se enquadram como expressão cultural teatral, cinematográfica, musical, literária ou exposição artística”, afirma. O Sesc Jundiaí informou que não vai comentar a iniciativa de Val. Esta é a oitava iniciativa dos vereadores conservadores contra o movimento LGBT neste ano.

A programação voltada à diversidade sexual aconteceu neste mês e recebeu o título ‘Persona – Arte LGBTQIAPN+’. Segundo a divulgação do Sesc local, os eventos tiveram o objetivo de “dar visibilidade às expressões artísticas da comunidade, com programação cheia de orgulho, com espetáculo, intervenção, oficina, bate-papo e exibições que fomentam a democratização da arte, a diversidade e o respeito às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, queers, intersexuais, assexuais, pansexuais, não-binárias e todas as demais existências de gêneros e sexualidades”.

Na moção de repúdio, Freitas(foto acima) cita algumas das atividades da programação especial: “Foram realizadas as atividades “Construindo Sua Drag” e “Baile das Gayrotas(foto principal)”. Segundo as descrições do site do Sesc, ambas tiveram propósito parecido, onde os participantes se caracterizaram e realizaram diversas vivências. Ainda de acordo com o site, trata-se de programação especial que traz luz a discussões sobre gênero e sexualidade de forma criativa, educativa e segura para todas as pessoas. As intervenções possuíram classificações indicativas que permitiram a participação de crianças e adolescentes, sendo que uma delas apresentou classificação livre e a outra, classificação para 12 anos. Tal tema, ligado à sexualidade, não é conteúdo próprio para crianças e adolescentes, devendo ser discutido apenas com maiores de idade”.

Para o vereador, as atividades ocorridas “não se enquadram como expressão cultural teatral, cinematográfica, musical, literária ou exposição artística. O Sesc é uma das entidades do sistema S, que nas palavras do Ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, sobrevivem essencialmente de recursos públicos. Uma vez que recebe recursos públicos, deve fornecer serviços públicos relevantes e que observem os princípios contidos na Constituição Federal”.

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