Assassinatos em Jundiaí cresceram 250% entre janeiro e abril deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram sete mortes violentas nos quatro primeiros meses de 2019, contra duas em 2018 registradas em janeiro e fevereiro (uma em cada mês). Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a SSP.
Considerado um dos delitos mais graves dentre todos os outros contabilizados pela SSP, o homicídio doloso (com intenção) tem pena que varia de seis anos e 20 anos de reclusão.
Para pior a situação, grande parte dos assassinatos neste ano não foi esclarecida pela Polícia Civil de Jundiaí, com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) respondendo pela apuração de tais crimes.
Considerada unidade especializada da Polícia Civil, a DIG investiga delitos de autoria desconhecida e atua em toda Região, incluindo o próprio município de Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Itatiba, Jarinu, Cabreúva, Morungaba e Louveira.
Números – No período contabilizado pela SSP, abril foi o mês com maior quantidade de assassinatos: três, no total, seguido por fevereiro (dois), janeiro e março, com um registro cada.
Tentativas de homicídio em 2019 também tiveram aumento na comparação com 2018. Com nove casos neste ano, contra cinco no período do ano passado, o crescimento no número de assassinatos chegou a 80%, fato agravado pelo pouco esclarecimento dos casos por parte da Polícia Civil.
Violência – Nos último final de semana, pelo menos dois assassinatos foram cometidos em Jundiaí e Itupeva. Ambos foram praticados por homens armados, que atingiram suas vítimas com no peito e nas costas.
Em Jundiaí, o crime foi praticado no Morada das Vinhas, vitimando um homem baleado na rua Uva Niagara. Ele não teve chance de socorro e morreu ainda no local.
Em Itupeva, o assassinato efetuou três disparos contra Fernando Eleotério da Silva, de 35 anos, que estava em frente a um bar no Jardim das Hortênsias e foi atingido duas vezes no peito e uma na mão. Nenhum dos assassinos foi preso.(Texto: Geraldo Dias Netto. Foto: www.justica.gov.br)
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