Odeio SUPERMERCADO

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Certamente há quem goste de ir a um supermercado e para muitos é até diversão, um passeio. Entretanto não sinto atração alguma pelos serviços oferecidos embora reconheça sua importância fundamental na cadeia de abastecimento. São dos grandes beneficiários do período da pandemia, assim deveriam cuidar melhor de seus clientes. Quando vou é por um motivo muito específico e sigo o roteiro de menor permanência possível. Decididamente não gosto.

Começando pelo estacionamento. A expressão americana que diz que sem estacionamento não há negócio (“No parking, no business”) é, evidentemente, um imperativo que é seguido à risca mesmo quando os espaços não são adequados. Entretanto seu uso nem sempre é correto, ainda que se observe um maior grau de educação nos usuários. Em muitas vagas do supermercado, quando se encontra, está um carrinho de compras abandonado ali de forma descuidada por alguém após acomodar seus pertences, e, ainda, não é incomum encontrar nas vagas preferenciais uma caminhonete gigante estacionada nestas vagas sem nenhuma indicação de que o condutor precisa dela, exceto para acomodar seu veículo. A explicação é até razoável, pois o dimensionamento dos espaços nem sempre acomodam alguma coisa maior do que um fusca. Balizas mal dimensionadas é uma forma de aumentar o número de vagas para parecer que há espaço para todos.

Uma vez dentro do supermercado não existe em corredor algum onde se sentar. Se você está cansado ou com alguma dificuldade de movimento depois que entrou você está literalmente em pé. Nos shoppings, outro local de compras, ainda existe pontos para um descanso, mas nestas lojas não. Dir-se-ia que é preciso ampliar a exposição dos produtos, assim diminuir e obstruir os corredores, mesmo que em desconforto dos usuários, parece um bom negócio.

Reconheço que não sou um comprador atento destes que sabem o preço das coisas, mas com frequência constato que o preço promocional na gôndola não bate com o preço do caixa e a culpa, invariavelmente, é do sistema que não foi atualizado ou não reconhece o cliente, cadastrado ou não. O descuidado corre o risco de pagar mais caro por algo que nem compraria se não estivesse em oferta.

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Valorizo as pessoas que vão, sobretudo pelas mais diversas necessidades, regularmente aos supermercados e que enfrentam tudo isso, pois ainda encontram ali as opções que procuram. São clientes fiéis que admiro, mas não me incluo.

Quem sabe com uma melhor administração dos estacionamentos que, recentemente, aumentaram vagas para gestantes em detrimento de outras preferências sem que se saiba de crescente número de casos de gravidez, ou ainda umas cadeiras estrategicamente posicionadas para quem não consegue ficar em pé o tempo todo. Finalmente sugiro uma promoção: “se o sistema não estiver funcionando o cliente não paga”. Quem sabe isto me faria ir a estas lojas com menos desânimo.(Foto: Gemini)

FERNANDO LEME DO PRADO

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