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SUPERMERCADOS eram os shoppings dos anos 1970

supermercados

Na década de 1970, os supermercados eram os shoppings dos jundiaienses. As famílias iam às compras e passeavam neles por horas. Naquele tempo, os mercados e mercearias de bairros dominavam. Natal Ferragut e seus filhos estavam na Vila Rio Branco; os irmãos Boa, na Vila Hortolândia; os irmãos Russi, na Vila Arens; a família de Benedito Elias, na Vila Rami. Anos antes, os Marchiori montaram um comércio no centro. Estas famílias, com muito trabalho, forneciam o pão de cada dia para as famílias. Mas passaram a sofrer grande concorrência quando os supermercados se instalaram por aqui. Na foto principal, o Jumbo da rua Coronel Boaventura Mendes Pereira. E antes que digam que não é o Jumbo de Jundiaí, já vamos avisando: é sim! O professor Maurício Ferreira – do Jundiaí Antiga em Fatos, Fotos e Versões – fez a confirmação com um antigo gerente do estabelecimento!

Em 1975, quando a avenida Nove de Julho começou a ser construída, o Jumbo já estava lá!

Mais uma do Jumbo: Provavelmente um temporal arrancou várias telhas do hipermercado

No início daquela década inauguraram na cidade dois grandes supermercados: o Jumbo e a Eletroradiobraz, que na época eram concorrentes. Um tinha o elefante como símbolo. O outro, uma baleia. Os logotipos mostravam para a população a grandeza destes estabelecimentos. O Jumbo ficava na rua Coronel Boaventura Mendes Pereira(foto principal). A Eletro, na rua XV de Novembro.

Na foto acima, a Eletroradiobras na rua XV de Novembro…

…no início da década de 1970.

Depois se transformou em Jumbo-Eletro, Superbox, Barateiro, Compre Bem e Extra…(Foto acima: Manuel Pupo).

A novidade virou um sucesso imediato. Jumbo e Eletro eram os shopping centers da época. Eles vendiam mais produtos do que as mercearias e mercados, dando a liberdade do cliente se servir, buscar, analisar com os olhos e com as mãos o que estava comprando.

Tinham de tudo: discos de vinil, fitas cassete e compactos dos maiores sucessos na época. Vendiam roupas modernas, brinquedos, eletrodomésticos, bicicletas. E na hora da fome, tinham até lanchonete que servia um inédito lanche no prato e depois um sorvete Banana Split.

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Os corredores eram largos e bem iluminados. Casais, jovens e adolescentes marcavam encontros nos supermercados que eram opção de compras e também de lazer. Saudade de uma época que tínhamos que esperar impacientes nossos pais fazerem a despesa para depois degustarmos nossas guloseimas.

Ir às compras no mercado não era como hoje uma incumbência repetitiva, cansativa e desgastante, talvez pela responsabilidade que não tínhamos naquela época, mas também por não existir o consumismo desenfreado de hoje.

Posso até estar enganado. Mas naquela época as pessoas eram menos tensas. Os sorrisos eram mais frequentes. Havia mais gratidão nos olhos e nos gestos dos comerciantes e comerciários, mais empatia, respeito e amor pelas pessoas.(Texto base: professor Maurício Ferreira)

Mercearias e mercados de bairros sobreviveram por um bom tempo…

Mercearia de Pedro Zeni, na Rua Barão do Rio Branco, Vila Arens (Arquivo Afonso Zeni)

Tonoli: ficava no centro da cidade, bem na frente da rodoviária

Supermercado Elias, na rua Bom Jesus de Pirapora(Arquivo Wilson Antônio)

O Parazzi ficava na av. Fernão Dias Paes Leme, entre a Vila Aparecida e o Jardim São Camilo. Ano: 1986

Na rua Lacerda Franco, vila Arens, tinha o Disco que, depois, passou a se chamar Paes Mendonça. (Fotos: Kah Inácio)

Supermercado Ferragut no final dos anos 1990(Foto: Cris Martel)

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