Essa tal DEPRESSÃO…

Começo esse artigo dizendo que não vou contar aqui minha experiência pessoal com a depressão, porque eu ainda não fui vítima dela. E digo ainda, pois essa doença vem se alastrando de tal maneira por todos os continentes, que ninguém pode se considerar imune. Pesquisando no Google sobre esse tema levei um susto com a quantidade de pessoas atingidas por esse mal: cerca de 350 milhões em todo o mundo. Meu Deus, e ainda tem gente que acha que tudo não passa de frescura!

Já considerada como o “mal do século”, a depressão vem assustando as autoridades de saúde pública por causa da forma democrática de fazer suas vítimas. Ela atinge jovens, idosos e até crianças, de ambos os sexos. E é fácil perceber essa amplitude, basta fazer uma pesquisa informal com seus amigos e familiares e perceberá que pelo menos um ou dois já enfrentaram ou estão enfrentando o problema. Algumas pessoas carregam a depressão por anos a fio, vendo o mundo com lentes sempre sombrias. Outros se entopem de medicação, fazem terapias, tomam fluoxetinas, aderem a tratamentos alternativos, e mesmo assim não conseguem se libertar das amarras da tristeza.

O que me motivou a escrever sobre a depressão é que a cada dia que passa fico mais e mais perplexa com esse grande avanço da doença, e ninguém consegue definir uma causa determinante. São inúmeras as causas, daí a dificuldade do combater esse mal. Pode ser causa genética, pode ser estresse físico, pode ser estresse emocional, pode ser doenças sistêmicas, o consumo de drogas e até de medicamentos. Num país como o Brasil, como não se sentir deprimido? Mas no Japão, com alto índice de qualidade de vida essa “maldita” também faz milhares de vítimas. É um paradoxo.

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Sinto que a globalização e a tecnologia estão criando um novo modelo de sociedade e de relações entre os seres humanos e aí pode estar o início do fio desta meada. Com o surgimento do WhatsApp e Instagram, por exemplo, as pessoas não conversam mais umas com as outras e pouco se vêem pessoalmente. E isso também no âmbito familiar. O contato é por meio digital, coisa de louco. Ao mesmo tempo em que aproxima, a internet também afasta…

O fato é que depressão não privilegia ninguém, nem eu, nem você, nem o vizinho. Hoje ela atacou seu amigo, amanhã pode ser você. Se isso acontecer, procure ajuda, pois com certeza você não está sozinho.(Artigo originalmente publicado em setembro de 2019)


VÂNIA ROSÃO

Formada em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalhou em jornal diário, revista, rádio e agora aventura-se na internet.


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