Quem sabe o que de fato motivou o crime que abalou o País na semana passada? Os palpites são inúmeros, mas a razão ainda é desconhecida. Quem em sã consciência praticaria tamanha crueldade? Sem dúvida, entrar numa escola para matar é uma atitude insana. Tempos de intolerância!
A frieza com que o crime foi praticado e o tempo dedicado ao planejamento da ação nos mostram que precisamos refletir melhor sobre a realidade que vivemos. A perplexidade sobre o fato ocorrido ainda está estampada na face dos brasileiros, que não estão acostumados a esse tipo de crime.
A escola é um lugar que dá vida, por meio do aprendizado, do conhecimento, do estudo, da doação de professores e funcionários que se juntam pelo conhecimento, para que nossas crianças, nossos jovens, tenham melhores oportunidades, e não um lugar para se perdê-la.
O que faltou a esses jovens para que agissem dessa forma? O que pretendiam com esse crime? Muitas perguntas ficarão sem respostas, com certeza. Mas podem e devem ser utilizadas para uma ampla reflexão. E, talvez, por meio dessa reflexão, conseguir desenvolver ações preventivas, que podem ser aplicadas facilmente em nosso dia a dia, como uma postura melhor diante do outro; ser mais observador, mais solidário, mais respeitoso, mais humano!
Estudantes, professores e funcionários da Escola Estadual Professor Raul Brasil buscam forças para retomar a rotina. O que ocorreu não poderá jamais ser apagado, mas pode ajudar a escrever uma nova história, com exemplos de perseverança, união, determinação, respeito e amor, regado a muito conhecimento.
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Mais uma vez, nossa população se une diante de uma tragédia, e mostra que juntos somos mais fortes. E que sejamos mais unidos e mais fortes no dia a dia, e não somente em períodos de turbulência, para que não voltemos a vivenciar situações como essa.
VALÉRIA NANI
É jornalista pós-graduada pela PUC-Campinas e trabalha como assessora de imprensa
