Do terrorismo à Reforma Tributária

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O governo Lula completa, no início da próxima semana, seu primeiro ano de mandato. Foram 365 dias de problemas, do terrorismo ocorrido no dia 8 de janeiro, e negociações no Congresso, para viabilizar ações de interesse à Nação. Falar da direita radical, que invadiu as casas dos Três Poderes é mostrar que, a partir daquela data, a democracia se fortaleceu no Brasil. Vivemos, durante o governo Bolsonaro, anos de guerra, principalmente entre o presidente e o Supremo Tribunal Federal. Muito mais por parte do primeiro do que pelos ministros, estes por ignorarem as ações de Jair que incitava seus fiéis seguidores a ofenderem e criticarem os homens do Judiciário.

Tudo começou quando o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, na triste reunião do primeiro escalão de Jair, no dia 22 de abril de 2020, chamou os ministros do Supremo de “vagabundos”. Como se ele trabalhasse!!! Na verdade, sempre faltou educação aos ministros desta pasta, tanto que um deles chegou a ser preso por corrupção, coisa que Bolsonaro disse que não existiu em seu governo. Veio, na mesma reunião a polêmica do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse a famosa frase “passa boi, passa boiada”, orientando o presidente a liberar projetos que prejudicasse o meio ambiente no Brasil. Tanto que perdeu seu mandato, suspeito de destruir a floresta amazônica e que agora quer ser prefeito de São Paulo.

O resumo é para dizer que o governo anterior, tanto que ele acabou em terrorismo no dia 8 de janeiro quando houve a trágica invasão e destruição da base dos Três Poderes. Muitos foram e ainda estão presos e alguns já condenados e fora da lista de indulto do final do ano, por parte de Lula. No mesmo dia 8 vimos se consolidar a democracia no Brasil, quando os presidentes dos Três Poderes estiveram reunidos no gabinete do presidente para informar que eles estavam unidos e que nenhum ato de terrorismo acabaria com o que a Constituição colocou no Brasil: a Democracia!

Passado este triste momento, o Brasil começou a andar. Foram muitas negociações entre o Planalto e o Congresso. Houve derrotas do Governo, houve derrubada de vetos, mas o ano – o primeiro do governo atual – terminou com uma das maiores vitórias políticas deste Brasil, desde a promulgação da Constituição de 1988: a aprovação da Reforma Tributária.

Foram quase 30 anos de ignorar projeto, de tentar negociar, de buscar acordos, mas Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, subiu o tom e, com o poder de negociação do presidente Lula, o projeto foi aprovado, com festa no Congresso Nacional.

Claro que a direita radical ofendeu o presidente. Claro que houve tapa na cara envolvendo deputados. Claro também que o PL se posicionou contra a Reforma, porque este partido não se preocupa com o Brasil, mas sim em derrotar Lula. Claro que muitos políticos e eventuais candidatos a prefeito no próximo ano, estão se aliando ao Jair. Mas é importante informar que a avaliação positiva do Brasil cresceu de 59% em 2022 para 74% em 2023. Prova que, agora, o Brasil está no rumo certo! Feliz 2024 para todos!(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

NELSON MANZATTO

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