Em postagem no Facebook, o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado(LFM) voltou a criticar a administração anterior, de Pedro Bigardi. Para anunciar um vídeo de prestação de contas na área da Saúde, ele afirmou que “enquanto figuras conhecidas da oposição –que, importante dizer – quando estiveram à frente do governo nada fizeram pelo bem da cidade – propagam terrorismo nas redes sociais, venho cumprir o nosso principal compromisso de gestão: a transparência”.
No vídeo(acima), LFM diz que não está transferindo a responsabilidade que tem como chefe do Executivo. E mais uma vez cita a transparência para o fato de criticar a gestão passada. “Sem perder de vista o que é de fato prioritário para as pessoas, não vamos deixar que Jundiaí se torne refém de versões disseminadas por interesses políticos”, postou.
O Jundiaí Agora checou as redes sociais dos políticos de oposição. A única crítica direta feita ao governo Luiz Fernando Machado veio do próprio ex-prefeito. Ele escreveu, em sua página no Facebook: “Moradores lamentam atraso na entrega em Jundiaí: Minha esperança morreu”, diz paciente. Bigardi diz que esta foi a manchete de uma reportagem de uma emissora de televisão.
“É impressionante como o atual governo de Jundiaí não consegue assumir e concluir as obras. Lembrando que a UPA do Jd. Novo Horizonte estava concluída no final de 2016. Nas demais UPAS ( Ponte São João, Vila Progresso, Vila Hortolândia) havia um saldo de repasse do Governo Federal já depositado e para utilização de R$ 2,3 milhões e mais 750 mil para ser repassado”.
Na sessão – Na terça-feira, durante a Tribuna Livre, aconteceram pronunciamentos criticando a Saúde. Márcia Pará e Josinaldo Francisco Lira, o Irmão da Lojinha, que, inclusive, é vereador suplente, estão usando as redes sociais para atingir a Prefeitura criticando principalmente a falta de médicos. Eles são oposição. Porém, não estiveram à frente do governo, relembrando a citação de LFM.
Também chegou ao presidente da Câmara, Gustavo Martinelli, um documento pedindo investigações sobre a suposta “situação caótica da Saúde”. Sobre isto, o Legislativo divulgou que não abrirá uma CPI e publicou a seguinte nota: A Câmara Municipal de Jundiaí recebeu informalmente um modelo de abaixo-assinado contendo intercorrências relacionadas ao serviço de saúde municipal. Mesmo se tratando de uma minuta apócrifa(quando os autores não estão identificados), institucionalmente, procedeu a avaliação de seu conteúdo concluindo que não há fato determinado e fundamentado que enseje a abertura de CPI, nos termos da Constituição Federal e legislação correlata municipal. Conforme a Min. Rosa Weber: “A atenta leitura do preceito constitucional autoriza, a meu juízo, a convicção de que a exigência de ‘fato determinado’ implica vedação a que se instale CPI para investigar fato genérico, difuso, abstrato ou de contornos indefinidos”. (STF, MS 32.889/DF)
Sem prejuízo, a Câmara Municipal de Jundiaí, através de seus vereadores e Comissões Permanentes, continuará envidando todos os esforços no sentido de buscar o aprimoramento das atividades realizadas pela administração local, sempre nos termos da lei.