Cerca de 7,4 milhões de brasileiros realizam trabalho voluntário, o equivalente a 4,4% da população, segundo a pesquisa Outras Formas de Trabalho 2017, do IBGE. A bancária Keilla Freire faz parte desta estatística. Ela criou o projeto “Cultura do Servir” para ajudar as pessoas a ingressarem no mercado de trabalho. Para tirar as ideias do papel e fazer o projeto funcionar na prática, resolveu aliar sua vontade de conhecer novas culturas e a busca de informações para pôr o projeto em prática, deu uma pausa em sua carreira na área de projetos e inovação do Bradesco, e embarcou para um intercâmbio nos EUA.
As ideias surgiram há 5 anos, conta Keilla, ao planejar a viagem, escola e curso, percebeu que sua experiência aliada a novos conhecimentos poderia ser útil para as pessoas que precisam ingressar no mercado de trabalho ou buscam uma recolocação. “Juntei meu sonho de morar nos EUA com minha família e a vontade de ajudar as pessoas, e estou aqui”, explica. Apesar de ter um bom nível de inglês, Keilla busca aperfeiçoamento do idioma e busca fontes importantes para composição de seu projeto no retorno ao Brasil.
“Estou aprendendo muito aqui, a parte bacana do intercâmbio, além de aperfeiçoar o idioma, é ter contato com os moradores locais, viver novos hábitos. Para Keilla o desafio foi um pouco maior, já que viajou com seu esposo e filho, que também precisam se adaptar às mudanças. “Tenho uma rotina de levar filho para a escola, buscar, fazer compras, e cuidar de tudo. Mas está sendo uma experiência incrível viver aqui”, explica.
Autora do livro Call Center – O Primeiro Grande Emprego, Keilla tem inúmeras ideias para o mundo corporativo, e avisa que vai voltar! Mas a prioridade agora é implantar o projeto “Cultura do Servir” no Brasil. “Quero usar a conscientização como parte do processo de servir aos demais, com isso abrir portas para pessoas que não tiverem oportunidades para ingressar no mercado de trabalho.”
Atitudes como as de Keilla estão inspirando mais pessoas. Ela recebeu notícias de uma ex-funcionária que deixou tudo e foi morar na Austrália. “Ela me disse que de tanto eu falar do meu sonho, resolveu arriscar e investir nos sonhos dela. Isso foi gratificante e sinto que estou cumprindo minha missão, afinal, já escrevi um livro, plantei uma árvore e tenho um lindo filho! Agora estou aqui tentando mudar o mundo”.(Extraído do site ilovetravel3.wordpress.com/Conceição Pacheco)
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