Nos últimos dias, a grande preocupação de todos os governos do mundo estava ligada à nova loucura de Donald, o Trump. O anúncios de que faria uma grande perseguição aos países que tinham seus produtos vendidos para os americanos, não atingiu em grandes proporções o Brasil. Primeiro, porque o Governo brasileiro apenas ficou na expectativa, apesar de o Congresso sinalizar de que nosso país poderia agir nas mesmas proporções, como, por exemplo, fez a China. Mas, dos males, o menor: nosso país não foi poupado, mas diria que recebeu um afago de Trump, o maluco presidente americano.
Isso significa que não sofreremos tanto como outros países. Mas se não vamos sofrer internamente, os economistas do mundo todo, são unanimes em afirmar que a previsão, por conta das medidas de Trump, o mundo corre risco de uma grande recessão, principalmente o país do homem que pensa que é o “xerife” do mundo, como já disse o presidente Lula.
Por outro lado, depois da goleada que o Brasil levou da Argentina nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o Supremo Tribunal Federal aplicou, por sua primeira turma, uma sonora, e ainda maior, goleada em Jair Bolsonaro e sua tropa. Todos os cinco juízes votaram por transformar todos em réus. Isso quer dizer, que o caso continua rolando e que, em breve, pode ocorrer os julgamentos e prováveis condenações e prisões. Curioso, nisto tudo, é que, assim que o STF encerrou seus trabalhos, o ex-presidente deu uma entrevista coletiva para admitir, sem medo – naquela hora – das consequências do que havia dito. E ele disse claro e forte que conversou com integrantes de seu governo sobre a possiblidade de continuar no poder e cancelar as eleições de outubro de 2022. Outros dos futuros réus fizeram declarações parecidas, como se tivesse ocorrido um ensaio antes.
Bolsonaro, que nunca assumiu isoladamente o que fez, disse que não teve conhecimento do plano de golpe, apesar de seu ex-ajudante de ordem, Mauro Cid, afirmar que o homem chegou a fazer correções no texto – impresso e auditável -, o que quer dizer que sabia de tudo! Daqui pra frente, a menor ação é esperar o que vai acontecer nisso tudo, apesar de parte da população achar que esta situação está caminhando muito devagar.
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No mais, com inflação em alta, as pesquisas mostram que Lula está com baixa aprovação por parte da população. Mas curiosamente, pesquisas mostram, também que, se a eleição fosse hoje, Lula venceria Jair Bolsonaro (inelegível), Tarcísio de Freitas (que em seu governo, em São Paulo, a PM matou 133% mais que governos anteriores), Michele (a mulher do inelegível), Eduardo Bolsonaro (que abandonou o barco), Ronaldo Caiado (governador de Goiás), Romeu Zema (governador de Minas) e outros menos votados. E a inflação vai voltar a cair, segundo a ministra Simone Tebet.(Ilustração: Pikist)
NELSON MANZATTO
É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.
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