O ex-prefeito de Jundiaí e deputado federal suplente, Miguel Haddad(PSDB), vem confidenciando desde o final do ano passado, que não está disposto a ser candidato nas eleições deste ano. A ausência dele na campanha, porém, ainda não estaria 100% descartada. A vontade de Miguel é não disputar nenhum cargo em outubro. Porém, existem alguns fatores que poderiam fazê-lo mudar de ideia: a pressão do próprio partido e da região também, carente de representantes. Se ele realmente decidir ficar fora do pleito, os tucanos – que estão alvoroçados – terão de buscar novos nomes para lançar como pré-candidatos. Dois já estariam sendo cotados: Frederico Augusto, o Fred, irmão do prefeito Luiz Fernando Machado, e o vice-prefeito Gustavo Martinelli. Mas há outras movimentações que serão discutidas em uma reunião provavelmente na próxima semana.
Fred é engenheiro e diretor na empresa de engenharia da família. Segundo fontes tucanas, seria o preferido de Luiz Fernando para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. Para a Assembleia Legislativa de São Paulo, o nome mais cotado seria o do vice-prefeito Gustavo Martinelli, do Podemos. Em 2018, para ser vice de Machado, Martinelli deixou o ninho dos tucanos. Agora, existiria uma corrente dentro do partido que estaria trabalhando pelo retorno dele ao partido. Recentemente, o vice disse ao Jundiaí Agora que estava preocupado apenas com o cargo que ocupa atualmente.
Além de Fred e Martinelli é preciso adicionar os três vereadores tucanos nos cálculos eleitorais do PSDB de Jundiaí: Faouaz Taha, Douglas Medeiros e Paulo Sérgio Martins. Taha é o presidente da Câmara de Jundiaí e do Parlamento Regional. Ao Jundiaí Agora já disse que está à disposição do partido. Ou seja, Faouaz quer uma das vagas de pré-candidato. O delegado Paulo Sérgio Martins descartou a possibilidade de se candidatar. Ele, aliás, não concorda com os políticos que deixam os cargos que ocupam para tentar outros. Medeiros também disse que não será candidato.
Miguel – Enquanto algumas pessoas ligadas ao ex-prefeito dizem que ele não quer mas pode ser candidato, outras dizem que ele Haddad já teria batido o martelo e decidido não concorrer nestas eleições. Em novembro do ano passado, ele assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados após a licença do deputado federal David Soares(DEM). Miguel cumprirá mandato parlamentar até o próximo dia 10. Embora tenha conseguido uma votação expressiva nas últimas eleições, Miguel Haddad perdeu muitos votos para candidatos ligados a Jair Bolsonaro, que estava com a popularidade em alta, diferentemente do que ocorre atualmente. Sobre a ‘Onda Bolsonarista’, Haddad lembrou que “cada eleição tem as suas características. Talvez a próxima eleição reflita um novo momento e novas pautas por parte do eleitorado”.
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