Se IA indicar, VAZAMENTOS serão contidos imediatamente

vazamentos

A DAE Jundiaí iniciou, no início de julho último, projeto com IA(Inteligência Artificial) para detectar vazamentos na rede de fornecimento de água. Dois bairros estão sendo avaliados: Vale Azul e Vila Rio Branco. Até o momento, houve ocorrências de alarmes, em função de mudanças na pressão por conta de manobras em válvulas. Entre estas, apenas uma se referia a um vazamento visível, localizado na região da Vila Rio Branco. A manutenção ocorreu na sequência. “Como ocorreu neste caso, todo ponto de vazamento que venha a ser detectado pelo IA e que seja confirmado em campo será imediatamente resolvido, visto que a redução de perdas depende essencialmente da velocidade de correção do mesmo. “Ainda não há informações sobre redução de perdas em função do uso deste sistema justamente pela incidência de vazamentos não ser significativa”, afirma Fernanda Calheiros, gerente de Controle de Perdas da DAE.

Desde que foi implantado, o sistema  de Inteligência Artificial passou por um período de aprendizagem. A IA analisou a estatística dos dados levantados em campo. Sensores de pressão foram instalados em pontos estratégicos para acompanhamento da pressão no sistema de abastecimento. A Inteligência Artificial analisa os dados e tendências de campo, além da telemetria dos controles e sensores de pressão.

O objetivo é identificar mudanças e alertar, de forma preventiva, sobre casos de vazamentos, em tempo real. O trabalho está sendo feito em conjunto com a Status4 Cidades Inteligentes e Sustentabilidade, proprietária do sistema ADA. O contrato tem duração de um ano, pelo valor de quase R$ 33 mil.

No Vale Azul, o monitoramento ocorre no setor de abastecimento do reservatório elevado do Caxambu, ponto que tem alto índice de vazamentos e, consequentemente, de perdas de água. Já na Vila Rio Branco, a situação é oposta – o bairro tem baixo índice de vazamentos e pressão reduzida.

Outras ações – Em busca da redução dos índices de perdas, a DAE realiza ações como pesquisas de vazamentos não visíveis, remanejamentos e modernização da rede, além da implantação de Distritos de Medição e Controle (DMC). A renovação do Parque de Hidrômetros, cujos equipamentos devem ser substituídos a cada cinco anos, e a elaboração do Balanço Hídrico, também fazem parte do trabalho.

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