Escola Cívico-Militar: Vereadores queriam. Lula pode extingui-las

Dois anos, duas moções e um projeto depois, os pedidos dos vereadores que querem escolas cívico-militares em Jundiaí deverá ir por água abaixo. Este modelo foi implementado pelo governo Jair Bolsonaro e agora, segundo a coluna ‘Guilherme Amado’, do jornal Metrópoles, o grupo que aconselha o presidente eleito Lula na área de Educação quer acabar com estas escolas. No total são 216 unidades que funcionam desde 2019 em 25 estados.

O primeiro dos vereadores a apresentar um pedido pela instalação de escolas cívico-militares em Jundiaí foi Rogério Ricardo. Em março de 2020 ele apresentou um moção de apelo ao Governo Federal. De acordo com Rogério, as escolas cívico-militares são importantes e causam impacto positivo na formação dos valores dos jovens. “O programa gera cidadania, gestão democrática e igualdade. Além disto, promove mobilidade social e prevê a participação da família”, comentou o vereador na justificativa da moção. Para o parlamentar, Jundiaí de disponibilidade de infraestrutura e mão de obra para receber uma escola cívico-militar. No mês seguinte, o vereador Antônio Carlos Albino protocolou uma moção parecida.

Em maio do ano passado, Albino foi além. Fez um projeto – que aguarda até agora para ser votado – autorizando a Prefeitura a implementar o modelo de escolas cívico-militares no sistema municipal de ensino”.

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“A intenção deste projeto de lei é auxiliar no resgate da cidadania e dos valores sociais por parte dos alunos, buscando também a valorização dos profissionais de Segurança Pública e das Forças Armadas que por anos atuaram na área de ensino e prevenção, aproveitando o grande potencial e experiência que esses profissionais possuem para contribuir no combate à escalada da violência vista em todo o país, inclusive no auxílio ao monitoramento em escolas da rede municipal. Cabe destacar que a função de monitoria compreende as atividades externas à sala de aula, atuando preventivamente na identificação de problemas que possam influenciar no aprendizado e convivência social do cidadão em desenvolvimento, inclusive, em último caso, com a aplicação das sanções previstas em regulamento próprio, de forma a preparar o aluno para as responsabilidades da vida adulta, promovendo condições que permitam um ambiente adequado e facilitador para a aquisição de conhecimentos e o seu desenvolvimento com base nos valores permanentes da identidade nacional e das virtudes da vida em sociedade”.(Foto: Agência Brasil)

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