Será que conseguimos mensurar o valor da nossa vida? E será que conseguimos entender o quanto a nossa vida é preciosa aos olhos das pessoas que estão a nossa volta? Será que investimos energia suficiente para usufruir dela todos os dias?
Uma pedra preciosa aos olhos de um leigo pode parecer apenas uma pedra, mas aos olhos de um especialista, ela terá o seu devido valor bem precificado. Uma garrafa de água no mercado possui um valor totalmente diferente de uma garrafa de água em um aeroporto. Se perguntarmos a uma pessoa muito rica o que ela considera valioso, ela certamente irá ter uma percepção diferente do que uma pessoa que está passando por graves dificuldades financeiras. Valor é algo diferente aos olhos de cada pessoa. Com a vida, não é diferente!
A nossa vida é o bem mais valioso para nós. Mesmo com todos os problemas que possamos enfrentar, sabemos que somos valiosos. Mas, algumas pessoas muitas vezes negociam seus valores para poder estar próximo a pessoas e lugares. Só teremos o valor que merecemos quando estivermos onde somos verdadeiramente valorizados pelo o que somos. Nossa vida só é valiosa onde nossa permanência se faz importante. A grande verdade é que a vida não tem um valor mensurável. Mas, a realidade é que se continuarmos em lugares onde nosso valor não é importante seremos sempre substituídos.
Existem casos que famílias passam uma vida inteira brigando por bens, status ego e apenas na morte, as pessoas que ficam conseguem enxergar o seu verdadeiro valor. Será que estamos insistindo em estar com pessoas que nos valorizam minimamente para satisfazer seus próprios caprichos? Será que estamos negociando nossos valores em troca de um pouco de atenção e afeto? Até onde negligenciamos nosso bem-estar para favorecer quem está próximo de nós?
O grande filosofo Aristóteles, considerava que o objetivo da vida humana era a felicidade. Ele acreditava que termos amigos verdadeiros, amizades baseadas no prazer e virtuosidade, teríamos felicidade. Ele também ensinava que boa saúde era importante para sermos felizes. Mas, uma das coisas que ele traz nas suas percepções, é que precisávamos ser autossuficientes. É necessário harmonia e, desta forma, não depender dos outros para sermos, estarmos e termos. Ser por nós! Ele acreditava que a felicidade não era um estado passageiro, mas, algo duradouro e que uma vida virtuosa, era a chave para encontrar o verdadeiro valor da nossa existência.
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Muito parecido com as referências que usei no inicio desse artigo, não é mesmo? Quando sabemos o nosso valor, não precisamos que ninguém nos precifique. Sabemos exatamente onde devemos estar e os nossos valores não são questionados, são respeitados. Não existe barganha, existe respeito. O que devemos entender, é o nosso proposito de vida, para que possamos assim entender nosso real valor, e isso, nos trará uma vida mais plena em ser vivida.
Quando vale uma vida? A vida vale a sua felicidade. E como diria Aristóteles: a felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana!(Foto: Hamann La/Pexels)
ROBERTA TEIXEIRA PERES
Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.
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