VIDA e pós-vida(para quem acredita). Ambas valem e importam!

vida

Sempre ouvimos e lemos expressões como valor da vida, vidas valem, o que vale é a vida. São expressões que de imediato agradam, pois proporcionam a reflexão do momento: “aqui estamos”.

Mas a questão além é: “para que estamos?” Estar aqui tem um propósito. E de nada valeria aqui estarmos se não fosse para aprendizagem. De nada valeria este momento para lá na frente tudo se acabar. E a morte, vista historicamente como “fim”, é o eterno mistério, a pergunta sem respostas.

A ciência e a tecnologia proporcionaram coisas inimagináveis para a população que aqui esteve quinhentos, mil anos atrás. Sondas pousando em outros planetas, imagens de outras galáxias, átomo, DNA, produção de alimentos transgênicos, internet, nanotecnologia… temos respostas para velhos desafios do corpo humano. Temos livros e livros sobre genética, heranças genéticas. Também sobre comportamento. Psicologia, psiquiatria… Mas o sopro da vida, a alma, ou espírito, ou o nome que quiserem dar, continua sem respostas. A parte invisível que habita os corpos continua a ser o maior desafio à ciência. E às religiões. Sim, porque cada religião vê a parte invisível e a morte de forma diferente. Do livro mais lido no mundo, a Bíblia, há diferentes interpretações, de acordo com a diversidade que temos de teólogos e igrejas. E tudo isto compõe um estudo. Estudos e estudos. Subida de degraus. Onde o topo, o último degrau, ninguém sabe onde está. Quantos degraus são. E se alcançaremos.

A morte impressiona porque não conhecemos nada do mundo imaterial. Todos se prendem ao que se enxerga e assim vão por todos os anos que por aqui estiverem. Somos apegados à família, amigos e coisas materiais. Sentimos falta quando alguém parte. E não queremos que nossos queridos partam. Gostaríamos de tê-los sempre conosco. Assim, a morte sempre é vista como aquela ingrata, que separa pessoas que se amam. Aquela que muitas vezes interrompe carreiras, objetivos, sonhos. Por isso também é comum vermos pessoas desejando a morte de inimigos. De pessoas que não nos são gratas. Ou também “a vingança final”.

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Toda esta visão é bastante curta diante da complexidade e grandiosidade do espaço que enxergamos como vida. Se a vida é uma escola (outra expressão conhecida), injusto seria passarmos por ela sem nada levar de aprendizado. Portanto, não há um fim. Pode ser o fim de um ciclo. Mas não o ponto final. Na escola concluímos séries, ciclos. E isto compõe tudo. E qual é o sentido da escola? Aproveitar ao máximo as aulas. Prestar atenção, treinar, entender… e ir colocando em prática o que se aprende. Isto se expande além das quatro paredes da escola física, aquela construção que fez parte de nossos anos de infância, adolescência, juventude. Portanto, o que aqui estamos construindo não é somente para este plano físico. É também para o plano espiritual e tudo o que virá depois. Esta compreensão afasta aquela visão negativa que se tem da morte. Afasta não só a tristeza como o medo e as dúvidas. Sim, nada sabemos de detalhes; se estaremos sós, acompanhados, onde, como… e isto não tem importância para nós aqui. O que basta é saber que há uma continuidade. Uma etapa seguinte. Onde as peças se encaixam.

Colheita dos frutos das árvores plantadas. Acertos de dívidas. Restauração.

A vida neste plano físico tem importância. Assim como tem após a passagem. O plano seguinte. A consciência deve estar firme nestes dois aspectos. O processo material e espiritual. A vida espiritual no plano físico junto à noção que o planeta Terra é uma das escolas mais importantes do universo. Dessa forma, prestemos muita atenção nas aulas diárias. O que aprendemos e aqui estamos construindo, também são alicerces para o plano seguinte. Se aqui estamos “dormindo” ou destruindo, também está refletindo lá.(Foto: ghostpost.co)

GEORGE ANDRÉ SAVY

Técnico em Administração e Meio Ambiente, escritor, articulista e palestrante. Desenvolve atividades literárias e exposições sobre transporte coletivo, área que pesquisa desde o final da década de 70.

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