Assim como Cica e Pozzani, a Vulcabrás faz parte do imaginário do jundiaiense quando o assunto é indústrias que deixaram saudade. Localizada na avenida Frederico Ozanam(ou marginal do rio Jundiaí para muitos), a empresa gerou riqueza e empregos por quase 50 anos. Foi patrocinadora do Paulista quando o time conseguiu chegar à divisão especial do Campeonato Paulista, na década de 1980. Mas veio um tempo que não era mais vantajoso para a Vulcabrás ficar por aqui e a produção de calçadas das marcas Adidas, Puma, Le Coq Sportif e Reebook foram transferidas para o Nordeste.
A Companhia Brasileira de Calçados Vulcanizados S.A foi fundada em 1952, em São Paulo. Foi nesta época que a empresa criou o sapato “752”. O empresário e político Paulo Maluf chegou a ser garoto-propaganda do calçado. No finalzinho de 1996, a Folha de São Paulo publicou matéria que registrava o início do fim: a Vulcabrás demitiu em dezembro daquele ano 1.100 dos 2.300 funcionários da unidade de Jundiaí. A direção da empresa informou que o prejuízo acumulado naquele ano era de R$ 15,87 milhões. Dois anos antes, foi registrado lucro de R$ 5,5 milhões. Em 1994, o lucro caíra para R$ 3,3 milhões. O texto avisava que a fábrica de Jundiaí, em 1997, passaria a produzir apenas solado para calçados. A unidade colocava no mercado 510 mil pares de calçados por mês, entre tênis, botas e sapatos 752.
A Vulcabrás que ninguém esquece:
Esta foto foi publica da revista Manchete, edição 1043, de 1972…
Neide Deladores(à direita) trabalhando na produção do tênis Adidas. O ano era 1975…
Em 1984, o Paulista deixou a Segundona e se classificou para a divisão especial do Paulistão. A Vulcabrás patrocinava o time e publicou anunciou celebrando a conquista do Galo…
O patrocínio da Vulcabrás ao Paulista deveu-se sobretudo ao saudoso Joseph Pfulg, suíço radicado em Jundiaí. Ele era presidente da Vulcabrás na época. E também do Tricolor!
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