Projeto ZIKA chega ao fim com 95 diagnósticos de microcefalia

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A Faculdade de Medicina de Jundiaí e o Hospital Universitário (HU) promoveram um encontro entre autoridades para homenagear parceiros do projeto Zika, encerrado nesta semana. Durante os anos de estudo, 95 crianças foram diagnosticadas com microcefalia. Saiba mais dando um play e assistindo a reportagem de Tayana Konrath, da TVTEC:

SAIBA MAIS SOBRE OS NÚMEROS ENVOLVENDO O PROJETO ZIKA JUNDIAÍ

O Projeto Zika Vírus de Jundiaí foi uma jornada abrangente de cuidado e pesquisa, sendo único, no mundo todo, por acompanhar gestantes e crianças afetadas pelo vírus. Através das pesquisas foi descoberto que o Zika apresenta grande variação, tornando complexa a análise das suas alterações ao longo do tempo.  Algumas crianças, após quatro ou cinco anos, ainda apresentaram sequelas: além da microcefalia, também tiveram afetados os olhos, o cérebro e a audição.

O registro de 11% das crianças com microcefalia reforça a relevância do projeto. Além disso, os resultados da pesquisa foram significativos, com a publicação de 17 artigos, cinco dissertações de mestrado e sete teses de doutorado. A conclusão mais relevante a que chegaram os 98 pesquisadores e 302 voluntários é a necessidade de continuar acompanhando as crianças e trabalhar incansavelmente para promover a inclusão delas na escola, no lar e em todos os espaços públicos, visando proporcionar um futuro melhor e mais digno para essas crianças e suas famílias.

Uma das prioridades do Projeto Zika Vírus de Jundiaí tem sido fornecer apoio e assistência adequada às gestantes afetadas. Ao longo do projeto, um total de 862 gestantes foram acompanhadas de perto por equipes médicas especializadas, garantindo cuidados pré-natais adequados e monitoramento constante das crianças até os sete anos.

Além do apoio às gestantes, o projeto concentrou-se em garantir o cuidado adequado aos recém-nascidos. Um total de 870 recém-nascidos recebeu atenção médica especializada, dos quais 95 foram diagnosticados com microcefalia (11%). Com tratamentos personalizados e acompanhamento contínuo, os profissionais de saúde se empenharam em promover o desenvolvimento saudável dessas crianças.

Projeto Zika Vírus de Jundiaí disponibilizou 1.874 consultas especializadas, garantindo que cada paciente recebesse um tratamento personalizado de acordo com suas necessidades. O projeto também realizou um total de 11.432 exames laboratoriais em recém-nascidos, visando identificar e monitorar possíveis complicações nessa população vulnerável. Ao mesmo tempo, 16.210 exames laboratoriais foram conduzidos em mães, proporcionando um diagnóstico precoce e preciso para um melhor gerenciamento da doença.

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