No último dia 14, o projeto de autoria dos vereadores Faouaz Taha, Leandro Palmarini, Paulo Sérgio Martins e Rafael Antonucci, sofreu uma alteração pequena, porém significativa. Os quatro se uniram para apresentar proposta para proibir a venda de fogos de artifício com efeitos sonoros em Jundiaí. No dia 25 de maio foi realizada audiência pública para discutir o assunto que divide opiniões (foto acima). De um lado, veterinários e donos de animais. Do outro, pessoas que vendem fogos e apreciadores. A pedido de Paulo Sérgio Martins, a palavra ‘venda’ desapareceu do texto original.
Agora, o projeto proíbe o manuseio de fogos de estampido como foguetes, morteiros e baterias. Também prevê multa de 13 Unidades Fiscais do Município (UFM) para pessoas flagradas soltando fogos barulhentos. Cada UFM tem o valor de pouco mais de R$ 3. Para pessoas jurídicas flagradas, a multa será de 26 UFMs. A proposta também trata da interdição das atividades de comércios e outras multas. Os valores arrecadados irão para o Fundo Municipal de Defesa Animal e Ambiental.
Ontem, através de rede social, um comerciante de fogos pediu para que outros lojistas participem da sessão da Câmara desta terça. Ele afirma no texto que os vereadores querem proibir a venda e o manuseio de fogos, “acabando com o sonho” dele.
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Segundo a justificativa assinada pelos vereadores, os fogos com efeitos sonoros preocupam veterinários e donos de animais domésticos. Pessoas também sofrem com o ruído, afirma o texto. No caso dos bichos, os vereadores afirmam que eles podem ter ataques cardíacos ou fugir de casa devido ao susto. Os fogos contribuem para o aumento de animais abandonados pelas ruas da cidade. Os vereadores também lembram que crianças internadas ou com transtornos também sofrem com o barulho.