12º GAC será transformado em Grupo de Artilharia Antiaérea

12º GAC

O 12º Grupo de Artilharia de Campanha(GAC), em Jundiaí, será transformado em Grupo de Artilharia Antiaérea e Companhia de Comunicações. A mudança faz parte parte do processo de alteração da Força Terrestre e está incluída no Plano Estratégico do Exército para acontecer até 2027. A Unidade de Artilharia Antiaérea que será instalada no 12º GAC empregará, num primeiro momento, mísseis de curto alcance RBS-70(foto principal e abaixo), de origem sueca, já em uso pelo Exército Brasileiro(EB). A previsão é de que a unidade militar opere com duas baterias de mísseis. No futuro, há previsão de recebimento de sistemas de artilharia antiaérea de médio alcance, ainda em fase de elaboração. O futuro Grupo de Artilharia Antiaérea contará também com radares e centros de operações antiaéreas de fabricação nacional, produzidos no Estado de São Paulo.

Segundo o Centro de Comunicação Social do EB, “a transformação ocorrerá de acordo com os recursos orçamentários disponíveis, iniciando-se a partir de 2025, conforme o calendário estabelecido na Diretriz de Implantação do Projeto, ainda em fase de elaboração. A mudança de nome da unidade ocorrerá com a chegada dos mísseis antiaéreos e dos meios de comando e controle da futura Companhia de Comunicações”. A transformação da Unidade não visa a modernização do material de artilharia de campanha empregado, que se destina ao tiro superfície-superfície, mas à mudança de natureza, passando a ser dotado de sistemas de artilharia antiaérea, voltados ao emprego superfície-ar, de acordo com o centro de comunicação do Exército. Por enquanto, os obuseiros 155mm não deixarão de ser usados pelo 12º GAC. Encerrado o processo de transição, os canhões serão levados para outras unidades militares que possuem o mesmo tipo de material.

(Foto: 12º GAC)
Obuseiro 115mm: Tiro superfície-superfície

A mudança do nome da unidade – de um Grupo de Artilharia de Campanha para Grupo de Artilharia Antiaérea – representa um novo arranjo organizacional da Força Terrestre, que busca incrementar a capacidade de defesa antiaérea, diante dos desafios que se apresentam no cenário mundial. O incremento da capacidade de defesa antiaérea do país vem sendo tratado desde 2012, através da Política e da Estratégia Nacional de Defesa, com diversas entregas de novos sistemas já realizadas no Exército, como os próprios mísseis RBS-70, radares e centros de operações.

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O Comando de Defesa Antiaérea possui organizações militares distribuídas pelo território nacional, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Amazonas. A futura Companhia de Comunicações a ser instalada em Jundiaí será responsável pelas comunicações entre o comando e suas organizações militares subordinadas, além de ligar o comando ao escalão superior e aos meios da Força Aérea Brasileira, destinados à defesa do espaço aéreo nacional. “Para proteção do espaço aéreo, ter instrumentos de comando e controle modernos, eficientes e flexíveis permitirá uma defesa mais eficaz. A Companhia de Comunicações poderá agregar diversos meios para que as ligações sejam estabelecidas, desde os mais comuns, como de telefonia fixa, internet, até comunicações seguras através de satélites destinados à comunicação militar”, conclui o Centro de Comunicação do Exército.(Fotos armamentos: Exército Brasileiro)

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