DAE debate sobre Economia Verde e ESG, no Smart City

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O diretor superintendente de Gestão da DAE Jundiaí, Evandro Biancarelli, participou de debate do Smart City Business, em São Paulo. Representantes da Prefeitura de Jundiaí também foram convidados. “O Desenvolvimento Econômico Sustentável acelerando Cidades Inteligentes: Economia Verde e ESG” foi o tema da reunião, que contou com as presenças de especialistas na área do setor privado e da secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação de Recife, Joana Florêncio.

Biancarelli compartilhou a experiência da empresa na formulação de Relatórios de Sustentabilidade – já há dois publicados e mais um em fase de produção – e em programas como o Águas de Jundiaí, que ensina às crianças e grupos como funciona o saneamento na cidade. Além disso, neste momento, as lideranças da DAE participam de um curso sobre ESG, com o objetivo de expandir este conhecimento.

“Ao participar desta mesa de reunião, tive a chance de aprender mais sobre o tema, pela ótica do setor privado, público e sociedade, além de apresentar os avanços da DAE, cuja meta é que o ESG seja adotado como prática de gestão”, disse Biancarelli.

De acordo com os organizadores, a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, referência internacional de marco conceitual, estabelece que “cidades inteligentes são cidades comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis”. “Alinhados com as políticas públicas adotadas pela Prefeitura de Jundiaí, a DAE vai contribuir para a formalização destes processos”, concluiu o superintendente.

Regionalização – A subsecretária de Recursos Hídricos e Saneamento Básico da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Samanta Souza, visitou a sede da DAE, a Estação de Tratamento de Esgoto Jundiaí (ETEJ) e o Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol), da Prefeitura de Jundiaí. Na cidade, Samanta debateu a regionalização do saneamento e fez elogios à estrutura.

“Jundiaí virou um case para mim. A cidade pensa de forma circular. Aqui tudo é reciclado e reaproveitado: da água ao esgoto, que se transforma em lodo, à gestão dos resíduos sólidos. Jundiaí pode servir de modelo para cidades do mesmo porte e até ser um exemplo para o Estado”, disse a subsecretária, que é especialista no tema e atuou durante mais de 20 anos na Sabesp.

Samanta foi acompanhada pelos superintendentes da DAE, Evandro Biancarelli (Gestão) e Valter Maia (Engenharia), e pelo diretor presidente da empresa, Walter da Costa e Silva Filho. Na sede da DAE, conheceu mais sobre o saneamento na cidade e os projetos futuros, que incluem a implantação de um novo sistema de abastecimento no Vetor Oeste e a ampliação das redes de água e esgoto.

A subsecretária elogiou os índices de Jundiaí – atualmente, 99,65% da cidade conta com redes de água e 98,81% com redes de esgoto, sendo que 100% do que é coletado é tratado. “A DAE está muito evoluída e demonstra eficiência na gestão operacional”, disse.

Costa e Silva lembrou que este é o segundo encontro com ela. “Já conversamos sobre a regionalização, já que a DAE tem interesse em expandir o atendimento à Região Metropolitana de Jundiaí. Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista já utilizaram a nossa água, em épocas de seca”, lembrou.

No Geresol, no Distrito Industrial, Samanta foi recebida pelo diretor de Limpeza Pública, Márcio Moraes, que detalhou o funcionamento do local, do transbordo, passando pela reciclagem e resíduos verdes e até os resíduos da construção civil. Ao final da visita à Jundiaí, ainda conheceu a ETEJ, operada pela Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ) no Jardim Novo Horizonte, e a produção de fertilizante orgânico para agricultura a partir do lodo do esgoto.

Segundo ela, no Estado, os projetos são a regionalização do saneamento e dos resíduos sólidos. “O momento agora é de diagnóstico, por isso estou visitando os serviços de saneamento e os consórcios”, contou.

Placas de identificação – Os tanques, pontos de coleta, casa de bombas, laboratório e casa de química da Estação de Tratamento de Água (ETA) da DAE no Eloy Chaves foram sinalizados com novas placas de identificação. Além das estações de trabalho, espaços como refeitório, banheiros e almoxarifado também estão identificados.

A ação, além de padronizar a unidade com a identidade visual da empresa, tem como objetivo auxiliar os servidores que passarão a atuar na Estação, que até então contava com apenas um funcionário. É das Estações de Tratamento de Água que sai a água distribuída na cidade. Por lá o trabalho é realizado 24 horas por dia, todos os dias do ano, de forma ininterrupta, monitorando cada etapa do tratamento.

Com capacidade de tratamento de 50 litros de água por segundo, a Estação de Tratamento de Água do Eloy Chaves atende 5% do município, sendo responsável pelo abastecimento dos bairros do Vetor Oeste. Os outros 95% da população jundiaiense, são atendidos pela ETA-A que trata, em média, 1.800 litros de água por segundo.

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