Depois de 24 horas, a árvore que pegou fogo na rua Honorato Spiandorin, 351, bairro da Colônia, está sendo cortada. As brasas continuam consumindo a madeira. Dezenas de moradores permanecem sem energia elétrica. Uma vizinha que teve a garagem atingida passou a noite na casa de parentes com receio de que outros troncos despencassem. Um casal que mora no sobrado cujo muro parcialmente danificado, dormiu no andar térreo pelo mesmo motivo. Funcionários da CPFL estão no local para religar a energia elétrica.
Vizinhos do terreno que pertencia a Ideal Standand disseram que usuários de drogas costumavam ficar sob a árvore. Essa não teria sido a primeira vez a área sofreu incêndios. Pelo menos um dos moradores que teve a casa atingida disse que pretende entrar na Justiça contra o atual dono do terreno, uma construtora, segundo ele.
Sábado – O fogo começou no início da manhã de ontem(11). Moradores ligaram para os bombeiros, assim como o Jundiaí Agora. As labaredas chegaram a atingir o topo da árvore que tinha aproximadamente 15 metros de altura. O 193 respondeu que não tinha viaturas para enviar ao local. O caminhão-tanque só chegou por volta das 10 horas. No entanto, de acordo com moradores, os bombeiros não combateram o incêndio porque a energia elétrica não tinha sido cortada.
No final da tarde, parte da árvore tombou atingindo as casas do outro lado da rua interditando-a completamente. Depois de novos telefonemas, os moradores perceberam que o drama não acabaria rapidamente. Eles foram informados que somente na segunda-feira(13), os órgãos competentes iriam até o local. Depois de muita insistência, uma empresa terceirizada pela Prefeitura mandou uma equipe para cortar os troncos. A energia elétrica deverá ser restabelecida assim que os restos da árvore gigantesca forem retirados da rua.
Nas conversas de vizinhos que acompanhavam o corte dos troncos havia um misto de alívio e revolta. Pelas circunstâncias ficou claro que a queda da árvore poderia ter sido evitada se o socorro tivesse chegado rapidamente. Por outro lado, devido ao tamanho da árvore, ninguém na rua Honorato Spiandorin tem dúvidas de que uma tragédia poderia ter acontecido.
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