A equipe de pesquisas do Núcleo Regional de Campinas da Fundação Procon SP, em parceria com o Procon de Jundiaí, divulgou os resultados da pesquisa comparativa de preços de medicamentos em oito farmácias de Jundiaí. O estudo foi realizado nos dias 28 e 29 de maio, utilizou 48 produtos – 24 de referência e 24 genéricos – e identificou uma variação de até 419,64% no preço de um remédio.
O medicamento em questão é o Glibenclamida, de 5 mg, e está entre os genéricos. O menor preço registrado foi de R$ 2,75, enquanto o maior foi de R$ 14,29. O preço médio é de R$ 6,75. Dentre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço encontrada foi no Acetato de Dexametasona (Dexason) – Teuto, de 1 mg. O maior preço foi R$ 11,32 e o menor R$ 7,64 – variação de 48,17%. O preço médio ficou em R$ 9,11. A Glibenclamida é usada no tratamento oral do diabetes mellitus não insulino-dependente (tipo 2 ou diabetes do adulto).
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Vale ressaltar que há vários fatores determinantes para os preços aplicados no mercado farmacêutico, como políticas comerciais diferentes, rentabilidade da loja, condições comerciais de compra, lojas franqueadas, entre outros.
Incentivo para a pesquisa de preços – “A pesquisa tem o intuito de orientar os consumidores e incentivar a prática da pesquisa para todos os produtos. O consumidor deve estar atento a descontos dos planos de saúde ou de programas sociais do poder público. Além disso, checar a lista de Preços Máximos (PMC) do remédio no site da Anvisa, também é importante para ser mais assertivo na compra”, comenta o chefe do Procon de Jundiaí em exercício, Alexandre Honigmann.(Foto: Pietro Jeng/Pexels)
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