Todos enfrentamos problemas e situações, que são desafiadoras. Você pode listar algumas se pensar um pouco. Existem episódios que queremos apagar e outras que apagamos da nossa lembrança. Mas, será que devemos esquecer o que nos aconteceu ou como aconteceu? Apagar da nossa lembrança algo que foi ruim para nós não fará que se torne bom. O esquecimento não vai fazer que estes fatos sejam diferentes do que realmente foram.
O que nos aconteceu precisava acontecer para que pudéssemos chegar até onde chegamos. Essas situações, por mais que marcaram nossas vidas de forma negativa, acabaram se tornando impulsos para tomarmos decisões e permitiram nos conhecer profundamente. Com eles tivemos o crescimento necessário para estarmos, onde estamos. Entre erros e acertos, vivemos!
Estes problemas nos levaram até o próximo passo da nossa jornada. Aquilo que vivemos intensamente nos faz sentir, ter novas experiências e sentimentos para conduzir nossas vidas. Medo, angústia, aquele frio na barriga são muito comum nessas situações. É esse sentir faz com que tais momentos fiquem gravados em nós, associando-o aos fatos. Então, quando passamos por algo que traz à tona sentimentos, iguais ou similares, fazemos a ligação e surge a necessidade de negação e até afastamento.
Dentro de cada um de nós existe algo pontual que traz à tona traumas e emoções que são desconfortáveis. É como um monstro que fica ali, escondido, esperando o melhor momento para aparecer e bagunçar a nossa vida. O que precisamos? Aprender a fazer as pazes com nossos monstros internos, nos perdoar pelo que aconteceu e conseguir a libertação de possíveis julgamentos. É preciso tentar encaixar outras possibilidades daquilo que podia ser diferente ou tentar reescrever o passado. O olhar precisa ter perspectiva.
Quando fazemos as pazes com o nosso passado e com o que nos aconteceu, entendemos que isso fará parte da sua história. Passamos a entender que tudo fez parte do caminho que estamos trilhando hoje. E não é a nossa realidade atual. O passado deve servir de aprendizado ao invés de um refúgio, algo que facilita enxergar todas as probabilidades que temos a nossa frente. O que passou levou você até aqui. As escolhas foram baseadas nos recursos internos que possuía e nas percepções daquele momento. O que fará desse momento em diante é com você, baseado no que procura, espera e deseja. Quando passamos por essas situações, é imprescindível tirar um tempo de qualidade para avaliar, ressignificar e principalmente, entender o que você quer para o seu novo ciclo. Mas, esse tempo de analise precisa ter começo, meio e fim. O passado precisa ficar onde é o lugar dele para que você possa viver em paz e assim tornar-se mais confiante.
LEIA OUTROS ARTIGOS DE ROBERTA TEIXEIRA PERES CLICANDO AQUI
Se devemos esquecer o que nos trouxe até aqui? Esquecer o que aconteceu e como aconteceu? Não devemos esquecer. Mas, não podemos deixar de viver o presente e sermos felizes pelo o que já passou. Devemos aprender a usar o passado a nosso favor com suas lições e o que nos proporcionou. Mantenha-se positivo, dando um passo por vez. Faça as devidas avaliações e mudanças, dia após dia, compreendendo que só é possível viver o presente em plenitude quando entendemos que o passado não irá voltar mais.(Foto: Julie Aagaard/Pexels)
ROBERTA TEIXEIRA PERES
Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.
VEJA TAMBÉM
PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA
ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES