
No mês passado, Várzea Paulista completou 60 anos de emancipação política. Até 1965, o fotógrafo da Prefeitura, Nilson Cologni(foto ao lado), que nasceu apenas dois anos depois, fez uma verdadeira viagem ao passado. Ele resgatou imagens antigas da cidade. Mais: além de recuperar essas fotos, Cologni, as recriou tentando mostrar os mesmos ângulos atuais. “Procurei comércios, alguma edificação ou até a própria igreja que norteava o horizonte e fui fazendo esse comparativo. Não consegui captar exatamente o mesmo ângulo em todas as imagens, devido a questões técnicas do filme e às mudanças no horizonte, que está completamente diferente, com alguns espaços ocupados atualmente”, explica.

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Esse trabalho teve início em 2018, na celebração dos 53 anos de emancipação de Várzea Paulista. “Fizemos um trabalho muito interessante por meio das fotografias e do contato com a população nas redes sociais. Conseguimos resgatar muitas histórias da cidade e de seus primeiros moradores”, conta o fotógrafo. Com a chegada dos 60 anos de emancipação, a vontade de dar continuidade ao trabalho de resgate histórico voltou. “Pesquisando na internet, encontrei algumas fotos antigas da cidade, a maioria do final da década de 1970 para 1980. Desta vez, resolvi fazer um comparativo entre passado e presente, fotografando os mesmos locais nos dias de hoje”, explica Nilson. “Com isso, conseguimos observar pontos marcantes da cidade que refletem o crescimento de Várzea Paulista, como o desenvolvimento da Avenida Fernão Dias Paes Leme, que antes tinha poucos comércios, ou da Avenida Bertioga, que era de terra e contava com apenas duas casas”, ressalta o servidor público.




Cologni diz que o objetivo deste trabalho de resgate histórico é trazer à tona as lembranças do cidadão varzino. “Espero que as pessoas vejam essas fotografias e se recordem de que costumavam andar por aquele local, que tenham memórias de quando o lugar era daquele jeito, lembrando um momento da história da cidade para que ela possa ser conhecida e preservada”, destaca. “No final, o que fica são as fotografias, essa imagem eternizada — antes no papel e hoje nas mídias digitais — acessando um número infinito de pessoas”, finaliza o fotógrafo.
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