A Prefeitura de Jundiaí firmou parceria, por meio do Ambulatório da Saúde da Mulher, com o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) e o Hospital Universitário (HU) para garantir que mulheres diagnosticadas com câncer de mama tenham acesso à cirurgia de mastectomia com reconstrução mamária em tempo oportuno. O procedimento de reconstrução da mama não era realizado na cidade há anos. Antes, as cirurgias ocorriam no HSV, porém, devido à sobrecarga da instituição, responsável pelo atendimento de urgência e emergência da região, não era possível dar a vazão adequada à quantidade de pacientes. De acordo com o novo fluxo, o Hospital São Vicente permanece responsável pela integralidade do cuidado: contratando a equipe de mastologia e fornecendo os materiais necessários para os procedimentos cirúrgicos. O Ambulatório da Saúde da Mulher atua como serviço de apoio, oferecendo estrutura ambulatorial adequada, incluindo espaço físico, exames, reabilitação e equipe multiprofissional. Já o Hospital Universitário (HU) será o local de realização das cirurgias, conforme contrato de parceria firmado entre as instituições. Nos dois últimos anos, o número de casos de mulheres com câncer de mama aumentou quase 4% em Jundiaí.
Segundo a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) em 2023, 136 mulheres residentes na cidade foram diagnosticadas com câncer de mama. Em 2024, foram 141. Neste ano, de acordo com dados do Painel Oncologia Datasus, há o registro de nove mulheres. Jundiaí conta com a oferta de atendimento integral às pacientes. Após a detecção da doença, no Ambulatório da Saúde da Mulher é feito o estadiamento e o plano terapêutico, com mastologista, em conjunto com a equipe de oncologia do Hospital São Vicente (HSV). A quimioterapia, a radioterapia e a hormonioterapia são realizadas no HSV. Durante todo o tratamento, a paciente também passa por equipe multiprofissional, incluindo os cuidados psicossociais.
Neste momento, a fila está sendo qualificada para o início dos procedimentos. Os custos das cirurgias estão incluídos na integralidade do tratamento oncológico e, portanto, são de financiamento federal, o qual é repassado pela Prefeitura por meio do convênio hospitalar. O valor médio da reconstrução mamária no SUS não é fixo e pode variar dependendo da complexidade do caso, da técnica utilizada e da região. Em relação ao pós-cirúrgico, a paciente pode sair com dreno. Contudo, nem todas precisam do dispositivo. O acompanhamento do ambulatório é semanal, além de acompanhamento fisioterápico. Também é ofertado acompanhamento psicológico individual e em grupo, e seguimento na Oncologia, quando necessário. Em média, a mulher leva, no mínimo, 30 dias para retornar à vida normal. Alguns casos são mais complexos, necessitando de mais tempo.(Foto: Sociedade Brasileira de Mastologia)
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