Michel Temer assumiu a Presidência há pouco mais de um ano por conta dos problemas criados por Dilma Rousseff e fez uma promessa: fazer uma reforma política, uma reforma da Previdência, que virou um pesadelo, e uma Reforma Trabalhista. O homem queria ser passado para a história como “o reformista”. Mas a Reforma Política ainda não aconteceu porque a cada dia que passa surge um novo partido político e a forma das eleições ocorrerem são as mesmas. Somente se conseguiu uma verba astronômica para que os candidatos possam passear pelo Brasil e gastar muito dinheiro.
A Reforma Trabalhista virou um muro de lamentações para os sindicatos e nada de tão forte aconteceu até porque a Economia continua remando, remando e não tem motor para fazer a situação mudar mais rápido. E quando se fala em Reforma da Previdência, o pesadelo toma conta do Palácio do Planalto. Pelo menos ela Temer queria deixar como herança para o trabalhador brasileiro. As propostas divulgadas até agora não agradaram a população, não agradaram às Centrais Sindicais, não agradaram aos partidos políticos e, por conta de tudo isso, não consegue sair do papel.
Temer queria, então, pelo menos, deixar definida, para seu substituto, a idade mínima para se aposentar. Mas nem isso vem acontecendo. Não há acordo político para se fechar números, até porque não se consegue trabalhar até 60 ou 65 anos e comece a viver com a miséria que é o benefício pago pelo Governo a quem paga durante 35 anos ou mais para que o INSS não saiba o que fazer com este dinheiro.
SAIBA MAIS SOBRE O BLOG DE MANZATTO, ONDE ELE CONTA VELHAS HISTÓRIAS DO JORNALISMO CLICANDO AQUI.
Apesar de o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, insistir em suas entrevistas que a reforma vai sair, o que se percebe, nos corredores do Congresso, é que os políticos não estão mais dispostos a ajudar este Governo que se mantém no cargo em troca de emendas parlamentares e cargos a afilhados das duas denúncias arquivadas e que poderiam tirar Temer do cargo. O que se vê é que os políticos não querem ajudar, porque acabou o dinheiro e eles acostumaram a troca de favores por dinheiro.
OUTROS ARTIGOS DE NELSON MANZATTO
NADA MUDOU COM A NOVA DENÚNCIA DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA
UM FUNDÃO QUE OS BRASILEIROS TERÃO DE BANCAR
A REPROVAÇÃO DO GOVERNO TEMER E A AGULHA NO PALHEIRO
SEMPRE DENÚNCIAS, NUNCA PUNIÇÃO
O FIM DO MANDATO DE RODRIGO JANOT E A CHEGADA DE RAQUEL DODGE
NESTE PAÍS O BARULHO É TANTO QUE FICAMOS SURDOS
HORA DE COMEÇAR A AVALIAR AS OBRAS
REFLEXÕES SOBRE A FRASE DE PELÉ
Como 2018 é ano eleitoral e Brasília geralmente fica vazia no segundo semestre, pouca coisa de acontecer no começo do ano até porque os parlamentares já vão negociar com seus partidos seus novos mandatos e também porque vão buscar apoio às suas bases para ampliar votação e garantir a manutenção de suas atividades em Brasília.
Isto posto, a Reforma da Previdência não sai porque não há interesse dos políticos que sentem que a população não quer o projeto que o Governo tem tentado jogar goela abaixo do trabalhador!
NELSON MANZATTO
Jornalista profissional diplomado, tendo trabalhado no Jornal da Cidade de Jundiaí, Diário do Povo de Campinas, Jornal de Domingo de Campinas, Diário Popular de São Paulo e Jornal de Jundiaí. Foi editor-chefe dos jornais Diário do Povo, Jornal de Domingo e Jornal de Jundiaí e sempre trabalhou nas editorias de Política e Economia. Também trabalhou em Assessoria de Imprensa. É membro da Academia Jundiaiense de Letras e tem quatro livros publicados: Surfistas Ferroviários ou a História de Luzinete (Vencedor de Concurso Literário), Contos e Crônicas de Natal (com cinco textos premiados), Momentos e No meu tempo de Criança. Mantém um blog literário: blogdonelsonmanzatto.blogspot.com
