Eleições de antigamente: lembra das Cédulas e BOCA DE URNA?

Décadas atrás, votar era algo bem diferente. As ruas ficavam literalmente cobertas de santinhos. As urnas eletrônicas não existiam. O eleitor escolhia os candidatos numa cédula. Votava-se para governador, senador, prefeito, deputados e vereador numa tacada só. E depois, as cédulas eram depositados em urnas. Em Jundiaí, após o pleito, as urnas eram levadas para o Bolão, onde ocorria a apuração. Os escrutinadores (foto acima) eram os responsáveis pela contagem dos votos, algo que levava dias, as vezes semanas.

As eleições de 1986 mostram bem como o meio ambiente nunca foi prioridade dos candidatos. Naquela época não existia internet. Quem queria ser votado usava e abusava dos ‘santinhos’, folhetos que traziam as fotos dos candidatos, nome e número. Antes quem queria ser prefeito ou vereador tinha de gastar sola de sapato e muita lábia. O jeito era conversar cara a cara com os eleitores e tentar convencê-los.

Na madrugada que antecedia a votação, cabos eleitorais iam para a frente das escolas e jogavam os santinhos nas ruas. A esperança era de que os eleitores sem candidatos simpatizasse com um dos papéis que emporcalhavam a cidade. As vezes até funcionava. Mas, o resultado eram ruas inundadas com material de campanha. Também era permitido pintar muros e tapumes com cartazes com nomes dos candidatos. Como se muro votasse, diria um ilustre político ao ser questionado pela falta deste tipo de propoganda. Confira:

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Esta publicação foi feita no Jornal do Calçadão, em 1988, e mostrava os candidatos para a Câmara Municipal. (Arquivo Ana Tonelli).
 

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