Recém-nascido teria ressuscitado após BATISMO em UTI de Jundiaí

BATISMO

Suposto caso de ressuscitamento de bebê depois que a médica teria feito o batismo dele em plena UTI Neonatal de um hospital de Jundiaí, viralizou principalmente entre os católicos. A história foi publicada na página do Facebook do Instituto Família e Vida, ligado à Igreja Católica de Jundiaí. A ACI Digital, uma agência de notícias católicas com sede no Peru, repercutiu o texto que não identifica a médica nem o hospital onde teria ocorrido o milagre.

A agência afirma que conversou com a cirurgiã pediátrica que tem 35 anos. Ela teria falado para a ACI Digital que “viver esta experiência foi também um modo de reafirmar a sua fé. “Eu venho de uma caminhada de 11 anos desde que tive o meu primeiro encontro com Deus. Eu não era uma médica que rezava ou que me importasse com isso. Na verdade, eu nem acreditava em milagre”.

A médica contou que, em dezembro e janeiro, visitou San Giovanni Rotondo, na Itália, onde consagrou sua vida profissional a São Padre Pio. “Nesse batismo foi o primeiro em que consagrei o bebê também a São Padre Pio, isso para mim foi extraordinário. Muitas coisas têm acontecido mesmo depois disso, não como este caso, mas muitos outros sinais Deus tem me mostrado através de São Padre Pio”.

A agência de notícias católicas explica que ”de acordo com o numeral 1256 do Catecismo da Igreja Católica, “em caso de necessidade, qualquer pessoa, mesmo não batizada, desde que tenha a intenção requerida, pode batizar utilizando a fórmula baptismal trinitária. A intenção requerida é a de querer fazer o que faz a Igreja quando batiza. A Igreja vê a razão desta possibilidade na vontade salvífica universal de Deus e na necessidade do Batismo para a salvação”.

O texto publicado na página do Instituto Família e Vida:

Eu presenciei um milagre!

Era sexta-feira, dia 22/03/19, e meu dia de trabalho havia começado movimentado: apendicite para operar, crianças para avaliar e visita aos pacientes internados.
Estava almoçando, por volta de 15h30, quando recebi a ligação da residente me informando que havia um recém-nascido de dois dias de vida na Uti Neonatal com pneumotórax (quando acontece um “furo” no pulmão e o ar vai para fora dele impedindo que o mesmo se expanda e dificultando a respiração). Este bebê era prematuro e respirava com o auxílio de um ventilador mecânico, o que piorava ainda mais o pneumotórax. Era necessário fazer uma intervenção cirúrgica chamada drenagem torácica (procedimento em que se coloca uma “mangueira” no tórax para que o ar saia e deixe de comprimir o pulmão). 

Solicitei então que separassem o material necessário para o procedimento e orientei a pediatra a realizar a punção do tórax para tirar o bebê da situação de emergência e diminuir o risco iminente de morte. Cerca de 15 minutos depois, recebi outra ligação informando que o bebê havia tido uma parada cardíaca e não havia resistido.

Cheguei ao hospital após 10 min e, ao entrar na Uti Neonatal, encontrei biombos ao redor do leito do bebê para impedir que os outros pais observassem o que estava acontecendo. As intensivistas e as enfermeiras rodeavam a incubadora enquanto uma delas realizava o eletrocardiograma para constatar o óbito. O bebê ainda estava entubado e acoplado ao ventilador, mas sua oxigenação era mínima e já não tinham batimentos cardíacos. Estava muito inchado e a pele tinha uma coloração arroxeada mais intensa nos lábios. Não tinha nenhum movimento nem reflexos.

A equipe médica havia realizado a punção torácica e as manobras de reanimação por mais de 20 minutos, sem sucesso. Os pais já temiam o pior… Uma das médicas que acompanhava o caso me disse que o quadro era muito grave e que não havia mais nada que pudéssemos fazer.

Então, mesmo com o óbito constatado, resolvi realizar a drenagem torácica de qualquer forma. Após o procedimento, também batizei o bebê e o consagrei à Santíssima Virgem e a São Padre Pio e, em meu coração disse ao Senhor: “Senhor, Tu és o Deus da vida e a vida te pertence. Se estiver na Tua vontade, salva este bebê”.

Permaneci poucos minutos ao lado do bebê para recolocá-lo na incubadora enquanto a equipe de enfermagem organizava tudo para que os pais pudessem ver seu filho pela última vez. Foi então que percebi que o bebê havia ficado rosado novamente e pedi à intensivista que checasse os batimentos cardíacos. Porém, a resposta foi a mesma: o coração continuava sem bater.

Minutos depois, ainda falávamos sobre o ocorrido, quando ouvimos o barulho no monitor indicando o retorno dos batimentos cardíacos. Chegamos a pensar que as drogas utilizadas durante a reanimação pudessem ter provocado o retorno temporário dos batimentos, como em muitas situações já havíamos presenciado, mas que cessariam depois de algum tempo confirmando o óbito.

No entanto, dessa vez era diferente. Ao invés de bater poucas vezes e parar definitivamente, aquele coraçãozinho começou a bater cada vez mais forte e numa frequência que alcançou a frequência normal, para espanto de toda equipe! Ouvi muitos exclamarem dizendo que só podia ser um milagre…

Todos estavam visivelmente emocionados e a intensivista responsável chegou a dizer incrédula: “Meu Deus, nós íamos desligar os aparelhos!” Isto aconteceu comigo e este bebê está vivo até hoje. Bendito seja Deus por nos permitir presenciar tão grande milagre!(Foto EBC)

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