Desde pequenos apreendemos a falar, escrever, ler, pois estes fazem parte do nosso processo de comunicação. Porém, mas o que poucos entendem que saber ouvir possui um papel tão importante quanto os demais.
É comum nos nossos relacionamentos cotidianos, pessoas trocarem confidências. E, se você parar para observar, verá que quando contada alguma situação, colocamos o nosso julgamento, nossas experiências em primeiro plano, para respondemos. Nosso cérebro busca similaridade no que está sendo dito com algo que já passamos ou até mesmo baseado em nossas crenças e valores. Muitas vezes, na ânsia de ajudarmos, acabamos por falar ou até mesmo inverter os papéis. E quem está falando acaba por passar uma demanda para quem na verdade deveria apenas estar ouvindo.
Fato é que ouvimos para responder e não para compreender o que o outro está dizendo. Ter escuta empática é difícil, mas vale muito a pena, para que tenhamos uma comunicação clara e assertiva. Muitas vezes nos magoamos com o que foi dito, porque colocamos os nossos sentimentos, a nossa compreensão no lugar do verdadeiro entendimento do que está sendo falado. Muitos desentendimentos acontecem por conta desse fator, que pode levar a situações que geram grande desconforto para os envolvidos. Quantas vezes não ouvimos frases como: “Não foi isso que eu quis dizer” ou “você entendeu errado”.
Ouvir significa abster-se de julgamentos e atentar ao que está sendo transmitido; sair de si, ao que você faria para se colocar no lugar da pessoa. Na maioria das vezes não sabemos como dizer algo, e quando deixamos a pessoa falar, damos a ela a oportunidade de se ouvir também. Assim, ela consegue transmutar o que está sentindo. Muitos líderes nas organizações usam a escuta como técnica em feedback, resolução de conflitos, pois o beneficio é tão grande que conseguem extrair o que o profissional está passando e assim ajudar e desenvolver seu potencial.
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Existe uma competitividade excessiva no que diz respeito a sermos donos da razão, mas, não somos soberanos do que queremos dizer; pode ser que ambos estejam certos ou errados, ou ambos possuam fragmentos de razão. Esse sentimento de posse da verdade faz com que as pessoas se ensurdeçam em meio a conversas em qualquer situação. Independente de posição econômica, social, a escuta traz para você a oportunidade da troca de experiência, conhecimento do próximo e de outros pontos de vista. Vale ressaltar que você não precisa apenas saber ouvir, mas ao expressar a sua opinião, peça permissão à pessoa e fale com toda empatia, amor, e livre de julgamentos. Como diz a sabedoria oriental: “Deus deu ao homem dois ouvidos, dois olhos e uma boca para vermos e ouvirmos duas vezes mais do que falamos”.
ROBERTA PERES
Formada em Gestão de Recursos Humanos, Eneagrama, conhecimento em técnicas de PNL, com carreira desenvolvida em liderança e desenvolvimento humano.
Foto principal: clinicalusoespanhola.com
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