Candidatos e eleitores deveriam ser qualificados. Esta é a opinião do Marcelo Lo Monaco, da Rede Sustentabilidade, e que está participando do curso do RenovaBr. A segunda parte da entrevista com ele:
Você será candidato nas eleições municipais de 2020? Vereador? Prefeito?
Essa não é uma decisão pessoal, mas do grupo partidário. A Rede vai ter candidato aos cargos de prefeito e de vereador em Jundiaí, mas os nomes ainda serão definidos pelo sistema de consenso progressivo, base das deliberações da Rede Sustentabilidade, que prima pela transparência e horizontalidade orgânica.
Acredita que os eleitores vão procurar candidatos que se preocuparam em passar por uma qualificação como esta?
Eleição é algo que é tratado de forma racional até um certo ponto, mas o componente emocional é bastante forte. Nos diálogos que estamos tendo com a população, percebe-se que os eleitores querem que a política “suba o nível”. Traduzindo, vislumbram candidatos que tenham a honestidade como premissa, mas que também atuem de forma transparente, ética e muito eficiente. Acredito que qualificação pessoal será algo buscado pelo eleitor, sim.
Não acha que os eleitores brasileiros deveriam passar por uma experiência assim?
Se você se refere a uma qualificação do eleitor, penso que a educação política no Brasil precisa, sim, ser aprimorada. Temos de construir esse hábito de diálogo honesto, respeitoso, construtivo, baseado em evidências, fatos, técnicas. A discussão séria e aprofundada das questões públicas deveria ser pauta constante a todos nós. Aproveitando, gostaria de pedir aos cidadãos jundiaienses que procurem fazer um exercício antes das eleições: tentar definir quais valores considera necessários a um candidato a prefeito, a um candidato a vereador. A partir daí, buscar conhecer os candidatos, analisar seus perfis, seus históricos de vida e, principalmente, dialogar sobre isso. Trocando ideias, conclusões, conversando, participando será possível melhorarmos o cenário.
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Nas eleições de 2016 Jundiaí teve quase 400 candidatos a vereador. Vocês não chegam a 10. Como pode haver uma mudança onde a maioria absoluta não se renovou?
A questão quantitativa não é a principal; temos de buscar evidenciar o aspecto qualitativo. A mudança somente virá a partir da eleição de candidatos de fora do cenário atual, que tenham experiência e capacidade de inovação a partir de sólida formação e histórico de atuação voltada ao interesse público, servindo à causa pública. Temos de lembrar que a política serve para a eleição e para negociações, mas para o dia a dia da gestão pública de qualidade é necessário aptidão técnica e estatura ética.
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