A permanência de Miguel Haddad (PSDB) na Câmara dos Deputados, em Brasília, nestes primeiros 120 dias de 2020 deve-se à disputa de João Doria e Aécio Neves pela liderança do partido. O governador de São Paulo levou a melhor justamente por contar com o voto de Haddad.
Os tucanos contam com 32 deputados na Câmara. O cargo de líder dos tucanos era do Carlão Sampaio, deputado eleito por Campinas. A liderança é trocada de ano em ano. A disputa para saber quem comandaria o partido em 2020 estava empatada. Se Miguel deixasse o cargo – já que é deputado suplente -, Celso Sabino, do PSDB do Pará, seria eleito por um voto. Sabino era o candidato de Aécio.
Foi aí que Doria pediu para o deputado Eli Corrêa Filho se licenciar. Miguel Haddad, desta forma, continuou na Câmara e votou no candidato do governador de São Paulo, Beto Pereira, do PSDB do Mato Grosso do Sul.
Mais recursos e cuidados com a Serra – A assessoria do deputado de Jundiaí informou que durante o novo mandato como suplente, ele continuará trabalhando pela liberação das emendas que indicou para Jundiaí e região. “Entre o mandato de 2015 a 2019, indicou mais de R$ 38 milhões somente para o Aglomerado Urbano de Jundiaí, dos quais mais de R$ 25 milhões já foram repassados pelo governo federal. Em 2019, de agosto a dezembro – durante os quatro meses de suplência – foram mais de R$ 5 milhões indicados à saúde e infraestrutura da região”, informou nota enviada ao Jundiaí Agora.
O texto prossegue: “Em paralelo, Miguel continuará articulando o projeto para ampliar a lei de proteção à Serra do Japi para os municípios que compartilham as áreas da Serra com Jundiaí. O objetivo é que a Lei Municipal 417, implantada há 15 anos em Jundiaí, seja adotada também por Cabreúva, Cajamar e Pirapora do Bom Jesus. As três prefeituras já trabalham em suas legislações e no início de 2020 encaminharão os projetos para suas respectivas Câmaras. A Lei 417 ampliou a proteção no entorno e nas áreas tombadas da serra ao implantar a vigilância 24h pela Guarda Municipal, um conselho gestor formado pela sociedade para a fiscalização e a criação de 100 km2 de área de amortecimento no entorno da área tombada”.
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