A diretoria da Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí, Leandra Maia Diniz, participou de uma reunião com o prefeito Gustavo Martinelli, na qual apresentou demandas essenciais para fortalecer o comércio tanto no Centro quanto nos bairros da cidade. Leandra destacou que, desde janeiro, a diretoria da ACE tem visitado comerciantes locais e já percorreu estabelecimentos na Vila Arens, Ponte São João e Centro, ouvindo suas necessidades e preocupações. Durante essas visitas, ficou evidente que as dificuldades são comuns entre as regiões: iluminação precária, aumento significativo da população em situação de rua, sensação de insegurança e degradação do ambiente urbano. “A maior queixa que ouvimos é o abandono do comércio”, afirmou a presidente. “Sabemos que muita coisa mudou após a pandemia, inclusive a forma como o consumidor compra. É importante que o comerciante se mantenha atualizado e explore as vendas nas redes sociais, mas também é necessário um olhar do poder público para essa realidade.”
O prefeito reconheceu que a questão dos moradores em situação de rua envolve tanto a segurança pública quanto a saúde pública e mencionou que há muitas pessoas de outras cidades que vêm a Jundiaí para pedir esmolas. Segundo ele há um projeto em andamento nessa área, para desencorajar a prática da mendicância. O prefeito orientou sua equipe a organizar uma edição especial do programa ‘Quem Ama Cuida’, que já vem sendo realizado em diversos bairros, promovendo ações de zeladoria e melhorias na iluminação pública, e criação de um Plano Diretor específico para o Centro. Além das demandas da região central, a presidente Leandra entregou um ofício solicitando autorização para o uso da Praça Governador Pedro de Toledo (da Catedral) para a realização das ações de Natal no período de dezembro. A diretoria da ACE também citou a necessidade de promover eventos culturais e de lazer no Centro, com ocupação dos espaços públicos, para atrair a população e o prefeito se comprometeu a avaliar as alternativas.
O vice-presidente da ACE, Orlando Fabrício, enfatizou a importância de o poder público atuar em duas frentes: uma voltada para as mudanças estruturais de longo prazo, incluindo a ocupação mista da região, e outra com ações emergenciais. “Precisamos de medidas imediatas, porque há muito tempo o Centro está parado”, ressaltou. O gestor de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, André Ferrazo, explicou que a melhor solução para revitalizar o Centro seria incentivar a ocupação residencial da região, o que exigiria uma alteração no Plano Diretor. “Para isso é preciso uma revisão do plano diretor e esta ação já está no plano de governo”, disse André..
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