Nosso olhar pode alterar os ACONTECIMENTOS?

acontecimentos

Somos avançados assim, tipo X-Men, Marvel… os de superpoderes secretos? Onde estão nossos superpoderes? Apreciando o campo conceitual, os acontecimentos remetem a alguns sentidos, etimológico e didaticamente, o que torna a palavra tão interessante e estudada. É o ocorrido, factível, explicado cientificamente (físico), também entendido como captação sensível de existência (mente), de forma imprevista, não planejada e irrefletida (eu diria romântica) de algo num primeiro momento. Sem complicar, são as percepções imediatas. À luz destas esferas de significado, dá para ensaiar alguma habilidade humana de alterar episódios à nossa volta?

O pano de fundo na física quântica (físico) é gigante, e para muitos até místico. A saber, Einstein: “A experiência mais bonita que podemos ter é o mistério”. Não têm caminhos fechados de definições, é gradiente, nos campos de estudo dos nossos semelhantes mais bem dotados, neste caso, dotados de inteligência. Em alusão a isso (físico), e, na outra face, isto é, no conceito da vivência filosófico-psicológica (mental), damos significado aos ocorridos, e até ressignificamos, se quisermos. Essa é a moção deste texto.

Ser humano é ser único, perfeito, no sentido de “feito para”. Cada um é perfeito para existir na história em que é inserido. Querendo ou não, concordando ou não, a existência singular ocorre para cooperar com a existência de grupo que se foi introduzido. Dito de outro modo, herda-se uma história e governa-se (livre arbítrio) a existência, a partir de onde o indivíduo é incluído, desde seu primeiro dia de vida, concebido por sua família.

Ressignificar nem tanto em primeira vista, a imediata, de leitura sensível experiencial do momento, mas na posterior. Como exemplo, conceder um perdão: Bíblia(Lucas 6:37), ”não julguem e vocês não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados”. A atribuição de um novo significado um acontecimento. Assim entendido, a história de João é diferente da história de Carlos. Carlos também tem uma vivência diferente da Maria. E, Maria, existe distintamente de Ana. Ilustrando este breve esquema, me refiro ao verniz da permissão de cada um compreender a vida numa perspectiva singular, de acordo com a própria experiência. Lembrando, claro, que temos modelos e padrões para existirmos, contratistas e legais, no campo da ética e moral, como também temos fé e crenças, que assim compõem nossos valores. Este recorte pode ser pauta interessante em outra conversa. Ideia é tomar apenas como lembrança, me referindo aos padrões.

Se cada um tem sua interpretação, temos também a diversidade. Pensando nos colegas citados (recomendo ler com atenção sobre os colegas acima), Carlos pode ter vivido um evento junto com Ana. Os dois têm suas percepções e, seguramente, diferentes, na forma macro ou detalhada, podendo viver, significar e ressignificar acontecimentos. Serão verdades. Eles têm suas verdades, que compõem a verdade. Incluo este detalhe, para não incorrer na possibilidade de pensarmos que, mentir ou distorcer, seria ressignificar. Eu me debruço no olhar do real.

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Talvez não tenhamos um aplicativo, uma tecnologia que faça essa tarefa mental por nós. Pessoalmente, não acredito que teremos. Mas, ao tecermos essa malha de recursos, vale a pena significar e ressignificar acontecimentos? Este investimento, de alterar fenômenos no campo da mente, ainda que num momento posterior, é um bom negócio? Vale a pena qualificar ocorridos e seus significados, promovendo o bem viver? Tenha um ótimo dia.(Ilustração: meeu.com.br)

DIOGO GOMES RIZZI

Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.

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