AFROFUTURISMO

afrofuturismo

A grandeza da humanidade é a adversidade. E isso é esperado e explicado em todos os lugares. A realidade também faz sonhar. Não precisamos agradar os brancos para que eles gostem da gente negra. A esperança é o sonho dos acordados, dizia Aristóteles. Esperançar é acreditar e também agir. Quando a gente olha um pro outro e se reconhece, unidos seremos mais fortes. Consciência social. Afrofuturismo sem hesitação, nem excitação. Nada deve ficar no esquecimento. Africanos ajudaram a formar a nacionalidade brasileira. Ajudaram a construir uma nação. Também fizeram por ornamentar de pinhas as partes superiores das residências nacionais. 

Ética e cidadania – O negro sempre foi consciente. Tem berço e ancestralidade. Foi forçado a deixar a terra nascente. Nunca perdeu a esperança. Conservou seu conhecimento mais puro e transmitiu de pai para filho sua crença. Os orixás são forças da natureza que o povo preto traz na cabeça. Rituais sagrados e segredos da cultura negra que o adiantado do tempo não ultrapassa. A sabedoria africana não tem nos livros, por isso, o despeito de quem não nos alcança. Que se valem do desrespeito e com preconceito querem diminuir a evidente grandeza da raça. Coisa de preto é ser bom no que faz, não servil. Tá tudo aí aos olhos de quem quiser ver. Vejam a brancura da corrupção no Brasil. Preto aqui não consegue nem se eleger. Querem nos provar que não temos história. Querem nos dar outra consciência. Querem fazer lavagem cerebral na nossa memória. Em hipótese alguma vão descaracterizar a essência. Não se pode falar em consciência humana. Consciência humana é o benefício do erro: “Vamos errar enquanto for possível” é permitido. O aprendizado vem desse equívoco, será? 

Acordem!!! – Cuidado com os chavões, clichês, jargões, formadores de opinião e mídias. Tudo não passa de manipulação de massa. Lavagem cerebral dos incautos previsíveis. Tipo coisa “não liga”, isso passa. Difícil é falar de uma temática espinhosa. Com conceitos de direito, poderio e respeito. Amabilidade, mobilidade, coisa generosa. Simples motivos nas evidências, no critério. Surreal a cara de pau de quem não aceita a sustentável leveza do ser suave coisa nenhuma. Que tem orgulho de ser negro brasileiro! E a inegável qualidade de ser cidadão do mundo. “Coisa de preto é incomodar os desavisados”. E viva o afrofuturismo!

Sinal de alerta – Tudo é uma questão de conceito. Tanto preconceito, quanto respeito, tem o mesmo sufixo ‘eito’.

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Conhecido do ser vivente desde o nascimento. Primeiro contato o peito. Deveria ter sido conservada essa ciência. Porque a essência é o que vem de dentro. Dentro do peito é onde mora o coração. Aquele que deveria amar incondicionalmente. O preconceito é sombra e escuridão. O respeito tem clareza e iluminação. Trocar a treva pela luz é o grande objetivo. Amar “uns aos outros” divino motivo. Por que então procurar chifre na cabeça de cavalo, se unicórnio (salvo rinoceronte) é coisa de história fantástica?  Mas como não tem conserto, o zen apresenta um novo conceito. Para o respeito: chega mais, estou levitando! Para o preconceito: Chega, tá, estou lhe evitando!

Parabéns para as comemorações do mês da Consciência Negra. Ascenção dos negros, medo dos brancos. Que venha o afrofuturismo. Saravá!!!

LUIZ ALBERTO CARLOS

Natural de Jundiaí, é poeta e escritor. Contribui literariamente aos jornais e revistas locais. Possui livros publicados e é participante habitual das antologias poéticas da cidade.

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