ALTO CUSTO: Faltam antibióticos e corticoides em Jundiaí

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O Governo Federal deverá apresentar à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) documento com informações referentes à falta de remédios de alto custo nos postos e nas unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão consta de um requerimento aprovado pela Comissão de Saúde do Poder Legislativo. Em Jundiaí, durante o ano de 2022 foram registradas dificuldades nas compras de medicamentos de responsabilidade do Governo Federal. As faltas que mais impactaram a saúde pública e privada foram os antibióticos e corticoides, principalmente os utilizados para síndromes respiratórias e medicamentos injetáveis.

Segundo a Unidade de Gestão de Saúde(UGPS) da Prefeitura de Jundiaí, as justificativas das empresas farmacêuticas vão desde a falta do insumo farmacêutico ativo e de embalagens para as ampolas de injetáveis. “A saúde pública foi afetada por esse processo e enfrenta algumas faltas de importantes medicamentos. Jundiaí também sentiu o impacto, porém com o trabalho das equipes em relação ao controle de estoque e compras, foi possível reduzir os transtornos para a população”, explica a UGPS

Existem faltas dos medicamentos de alto custo fornecidos para Programas específicos do Ministério da Saúde e outros oferecidos para atender Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas da Secretaria Estadual de Saúde, totalizando 24 itens neste mês. Na última segunda-feira (19), conforme informou a unidade gestora, eram 15 medicamentos indisponíveis, sendo oito do Ministério da Saúde e sete do Estado.

Os medicamentos de alto custo no SUS estão divididos em Componentes da Assistência Farmacêutica, onde se definem as competências dos entes federativos relacionados ao financiamento, compra e distribuição para a Atenção Básica(Governo Federal, Estados e municípios), Componente Especializado, que promove o acesso à medicamentos definidos em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (Governos Federal e Estados) além dos medicamentos para atender programas específicos (Governo Federal) como as insulinas, doenças de Notificação Compulsória entre outras: Covid-19, Hanseníase, Tuberculose, Toxoplasmose, Esquistossomose, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Hepatites, Dengue, Zika e Chikungunya.

A UGPS afirma que acompanha o relatório de Monitoramento do Abastecimento de Medicamentos divulgado quinzenalmente pela Secretaria Estadual de Saúde, para avaliar os abastecimentos e faltas dos diversos medicamentos e tomada de decisão junto aos usuários. A Atenção Básica conta com uma média de 320 medicamentos padronizados e a Secretaria de Saúde, 354 medicamentos.

Para evitar transtornos para a população, os médicos estão sendo orientados a prescrever mais de um medicamento, como alternativa aos componentes que estejam com maior probabilidade de falta. A orientação para os pacientes é entrar em contato com o serviço de saúde de referência (onde a pessoa está sendo acompanhada) para que possam ser avaliadas as opções de continuidade do tratamento.

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