Deixar ir também é AMOR!

amor

Nem toda separação é sinal de falta de amor ou compreensão. Na verdade, deixar ir, é um ato de amor. Todos nós já passamos por términos de relacionamentos. Não necessariamente amorosos. Um relacionamento vai bem além.  Muitas pessoas enfrentam términos com sofrimento, rancor e muitas vezes carregam por anos sentimentos tão danosos. Não fazem ideia que o mal só fica com elas. Buda dizia que guardar raiva é como segurar uma brasa. E sim, sentimentos ruins apenas nos fazem mal. Queimamos literalmente com tais sentimentos, enquanto poderíamos escolher a leveza no nosso íntimo.

Não que o término, independentemente de quaisquer relações, seja fácil. Na verdade, não é… Existe um processo muito parecido com o luto para enfrentamos. Muitos finais nos fazem refletir sobre o que foi feito e o que poderia ter sido diferente. Será que sabemos lidar com finais?

Relações são cíclicas assim como todas as outras esferas de nossas vidas. Passamos por renascimentos e mortes durante nossa jornada terrena e relacionamentos estão intrinsecamente integrados. Muitos términos estão ligados a despertares de uma nova consciência e de novos rumos que queremos seguir. Quantas vezes você acabou se afastando de pessoas pois hoje seu objetivo é outro?

Você carregará uma lembrança terna de bons momentos vividos, mesmo que tenha algum sentimento de mágoa. Quando passar por uma situação parecida ou ouvir uma determinada música, visitar um local, vai se lembrar de algo que já viveu ali. Mas, hoje você possui outro olhar para aquela situação.

Por que então muitos escolhem ter sentimentos ruins quando falamos de términos? A melhor pergunta a ser fazer é: quanto aprendizado isso trouxe e quem é você agora?

Nosso maior aprendizado está em agradecer tudo o que foi e entender que as finalizações precisam acontecer para que o novo possa chegar em nossas vidas. Finalizações de relações muitas vezes são necessárias: as pessoas envolvidas não estão vibrando na mesma energia ou não possuem os mesmos propósitos.

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O ato de agradecer o que foi abrirá uma nova estrada a ser percorrida, uma nova forma de encarar o novo. Mudanças são construídas muitas vezes com severos golpes. Toda mudança requer que saíamos da nossa zona de conforto e isso é dolorido. Devemos pensar que nosso mundo é construído por pessoas. Damos cor ao mundo delas e elas também nos colorem. Quando o amor e as cores acabam não devemos insistir em algo para agradar o outro. Precisamos entender que o amor começa em nós mesmos. Você sempre poderá recomeçar aqui ou ali e que para o ciclo possa ser completo, aprenda com seus relacionamentos passados e vá ao encontro com o que você quer verdadeiramente par você. Isso vale não só para relacionamentos!(Foto: Keira Burton/Pexels)

ROBERTA PERES

Formada em Gestão de Recursos Humanos, Eneagrama, conhecimento em técnicas de PNL, com carreira desenvolvida em liderança e desenvolvimento humano.

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