Começa o ANO ELEITORAL

ano eleitoral

Depois da vitória de Lula em 2022, começamos este ano com o planejamento para as eleições municipais em outubro próximo. Parece longe, mas está perto. O ano eleitoral já começou. O tempo passa muito rápido e os políticos já estão se articulando para daqui a nove meses, quando nascerão os novos prefeitos municipais. Pode parecer coisa pequena, mas outubro vai mostrar o que pode acontecer em 2026.

Tanto Lula, como Bolsonaro estão trabalhando para eleger o maior número de aliados. E um dos principais alvos de ambos é São Paulo, onde Tarcísio de Freitas venceu a eleição para governador e há uma forte articulação para saber quem vence em outubro.

Os passos, neste ano eleitoral, já estão sendo dados e as articulações políticas estão em andamento. No final de 2023, Bolsonaro decidiu apoiar Ricardo Nunes (MDB), que comanda a Prefeitura paulistana atualmente. Nunes assumiu a prefeitura com o falecimento de Bruno Covas (PSDB), já que era seu vice. Do outro lado do balcão, encontramos Guilherme Castro Boulos (PSOL), que terá apoio do presidente Lula e uma ação forte acontece: Marta Suplicy, que fazia parte do governo Nunes e está sem partido, foi convidada e aceitou fazer parte da chama que fará a principal oposição ao, agora, ex-chefe.

Correndo por fora, mas com uma situação que pode criar problemas na área do Governo está a deputada federal Tabata Amaral (PSB) que tem planos de governar São Paulo. Em outubro, Tabata recebeu o apoio de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República Geraldo Alckmin, apesar de, no início deste ano, Alckmin acenar para Boulos. Como é um problema caseiro, a solução pode ser rápida.

Política, na verdade, é tudo uma questão de situação. Acima comentei a situação presidente e vice, mas tem mais o que dizer: Nunes era vice de Covas que estava com câncer e morreu em maio de 2021, poucos meses após sua posse. Apesar da doença, esteve com o filho, Tomás Covas, no Maracanã, assistindo ao jogo da final da Libertadores entre Palmeiras e Santos, seu time do coração. Bolsonaro criticou a atitude do prefeito que justificou o fato, alegando que cumprira todos os procedimentos preventivos, em época de pandemia para ir ao estádio com o filho. Tomás disse que Bolsonaro era desumano era desumano e covarde.

Ricardo Nunes, vice de Covas, tem, agora o apoio de Bolsonaro. Coisas de política!

Ainda no cenário paulistano, mas que tem reflexos no País, no final do ano passado, vereadores de São Paulo, alinhados ao ex-presidente, protocolaram pedido de criação de CPI para investigar ações do padre Júlio Lancellotti. O caso teve grande repercussão na mídia, a ideia perdeu força e houve um grande desgaste na área política da direita paulistana.

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Mas como nem tudo são flores para a esquerda neste ano eleitoral. Lula vem tendo problemas com Arthur Lira, presidente da Câmara e comandante do Centrão que ganhou cargos no governo em troca de apoios políticos. Arthur Lira articulou ações para esvaziar a solenidade que lembrou o 8 de janeiro e muitos parlamentares e governadores da direita estiveram ausentes. Talvez isso não preocupe muito o presidente, até porque segundo semestre Brasília fica vazia porque parlamentares irão aos seus berços políticos em busca de vitórias eleitorais e ano que vem Lira deixa a presidência da Câmara e some do cenário político. Questão de tempo! O ano eleitoral promete!(Foto: www.tre-mg.jus.br)

NELSON MANZATTO

É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.

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