AVES ‘exóticas’ aparecem na região urbana de Jundiaí

aves

Em junho de 2022, o biólogo Marcelo Figueiroa fez vídeo de um bando de Tapicurus no rio Guapeva, em frente ao Mercadão, no Vianelo(foto). Na época, ele disse que a presença destas aves em zona urbana é algo raro de acontecer. “Este fato ainda dá esperança”, comentou. Cerca de 80 aves estavam no Guapeva, conforme explicou Figueiroa que no vídeo não esconde a surpresa. Mais espécies estão sendo observadas na região urbana como o sabiá, anu, bem-te-vis, curicaca(tipo de urubu pequeno), tucanos, araras e periquitões, que antes só eram encontrados no cerrado ou mais no interior do estado.

A Fundação Serra do Japi, que não conta com um projeto específico de monitoramento de pássaros. Porém, sabe-se os motivos que estão trazendo estas aves para a cidade. Não se trata apenas da boa qualidade dos rios e córregos da cidade. Importantes biomas estão desaparecido devido à atual situação climática. Isto resulta na mudança de comportamento de alguns pássaros.

O que se sabe, por enquanto, é que há uma média de 29 espécies diferentes visitando a borda da floresta, local onde se encontra a sede da Fundação Serra do Japi, no bairro Santa Clara. Na área urbana, o aparecimento das aves depende de disponibilidade de abrigo, alimentação e segurança. Muitas vezes a presença das espécies é de forma migratória, ou seja, são aves que viajam de uma região para outra. Há outras espécies que não se deslocam muito por conta da distância.

Proteção – Todas as aves são protegidas por lei. Quando há armadilhas para comercialização ou para mantê-las em presas em casa, os responsáveis são podem ser multados ou até presos. Filhotes de algumas aves podem ser vítimas de outros pássaro. Algumas espécies não são mais vistas em áreas urbanas como por exemplo, o bico-de-lacre, pássaro pequeno de bico vermelho e o tico-tico. A poluição, as questões climáticas e até o uso de pesticidas têm contribuído para o desaparecimento dessas espécies, que muitas vezes se alimentam de sementes ou de pequenos insetos e acabam morrendo.

O Departamento de Meio Ambiente, órgão ligado à Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), reforça que a fiscalização em Jundiaí quanto aos crimes de maus-tratos à fauna silvestre ou doméstica é competência do Departamento de Meio Ambiente da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo, com apoio da Divisão Florestal da Guarda Municipal e técnicos do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Jundiaí. Portanto, na constatação de um crime ambiental, deve-se acionar um desses órgãos.

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