O resgate das CORES do Brasil

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O assunto pode não ser sobre política, mas envolve a mesma dentro de um contexto onde, um homem chamou para si a bandeira e a cor amarela, das camisas da seleção do Brasil. Os seguidores do presidente da República e o primeiro candidato derrotado e que não conseguiu a reeleição aceitaram esta regra como única e universal. Foram muitos os brasileiros, durante a campanha eleitoral que deixaram de usar a cor amarela, até mesmo com medo de serem maltratados, quando descobertos que não seguiam o mesmo caminho de Jair Bolsonaro.

A candidata derrotada nas eleições presidenciais, Simone Tebet, seguida depois da também derrotada Soraia Thronicke, avisa a todos que a bandeira do Brasil não era de um partido, mas de todos nós. Foram muitos os carros e casas que colocaram à mostra a bandeira de nosso País, para anunciar que eram apoiadores do presidente. Nos últimos dias de campanha, tanto do primeiro, como de segundo turno, Jair Bolsonaro cansou de pedir para que todos comparecessem para votar de camiseta amarela – a mesma da seleção que disputa o Mundial no Catar. Nem todos seguiram esta orientação…

Passada a apuração das urnas e a divulgação oficial dos resultados, viu-se um grande número de inconformados saírem às ruas e se dirigirem aos quarteis para, de uma maneira inconstitucional, pedir a volta da ditadura militar. O pedido é de pessoas que não viveram os 21 anos dos militares no poder…

Não bastasse esta ação, os inconformados bloquearam estradas, impedindo as pessoas do direito de ir e vir, mais um ato que fere a Constituição de 1988, exatamente esta mesma carta que o presidente diz jogar dentro das quatro linhas dela! Esta ação de bloqueio acabou afetando a mesa de brasileiros e um garoto, que precisava passar por uma cirurgia na vista, quase fica cego, diante da ridícula falta de respeito destes manifestantes inconformados e que continuam achando que vão conseguir o que querem…

OUTRO ARTIGO DE NELSON MANZATTO

TERMINAM AS ELEIÇÕES. VOLTA A INFLAÇÃO

Mas o resgate das cores do Brasil começou a acontecer no discurso da vitória de Lula, quando abriu a bandeira brasileira – e ela não é vermelha – e afirmou que aquela é uma bandeira de todos nós.

E chegou a época da Copa!

E toda vez que isso acontece, há cada quatro anos, o brasileiro vai às ruas, veste a camiseta dos jogadores, abre sua bandeira na fachada de sua casa e pinta as ruas com as cores verde e amarela, mostrando que são símbolos de todos nós brasileiros. E se o Mundial for conquistado, uma semana antes do Natal, a Nação vai comemorar mais uma conquista do futebol, para, no dia 1º de janeiro, ver a posse do novo presidente. E todos vão lembrar a grande frase de Tiradentes, repetida por Tancredo Neves quando foi eleito presidente da República: “Vamos fazer do Brasil uma grande Nação!(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

NELSON MANZATTO

É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.

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