O Centro Cultural Correios São Paulo recebe a partir do próximo dia 3, às 15 horas, a exposição coletiva “O Encontro é um Lugar Impossível” com curadoria de Allan Yzumizawa. A mostra, inédita, estará aberta gratuitamente para visitação até 3 de junho. Dois artistas de Jundiaí apresentarão obras durante o evento: Dani Shirozono(foto principal) e Lucas Souza(foto abaixo). No total serão 24 artistas do interior de São Paulo e capital.

“A física diz que a matéria nunca pode se encontrar. Isso porque os átomos – as menores partes de um elemento– nunca se encostam, ao mesmo tempo em que ambos trocam sua energia (elétrons) um com o outro. A exposição coletiva O encontro é um lugar impossível, apresenta a divergência e o conflito como potência, de modo que se posiciona em direção oposta ao que os algoritmos tendem a reunir; apresenta um leque de possibilidades de técnicas, temáticas que a contemporaneidade na arte possibilitou explorar”, explica Allan Yzumizawa, curador convidado.
Partindo da heterogeneidade de pesquisas artísticas possibilitadas pelo tempo histórico atual, a exposição coletiva do Centro Cultural Correios apresenta a divergência como potência reunindo 56 obras de 24 artistas, dentre eles os dois de Jundiaí, Cristian Psedks e Eduardo Amado, Alan Oju, Ana Takenaka, Angerami, Antonio Pulquério, Carlos Carvalho, Erica Sanches, Gabriel Torggler, Guilherme Borsatto, Gustavo Salvatore, Jeff Barbato, Julie Dias, Márcio Amâncio, Marisa Martins Carvalho, Raquel Fayad, Soraia Dias, Sylvia Sanchez, Thiago Goya, Vera Parente, Wesler Machado Alma e Yohana Oizumi.
O grupo de artistas reunido pela segunda edição do edital Meios e Processos 2020 do antigo FAMA Museu (agora Museu São Pedro) sob orientação de Andrés I. M. Hernández e Kátia Salvany, manteve contatos e compartilhamentos contínuos, de forma independente e as trocas deram origem à exposição a partir das constelações curatoriais do sorocabano Allan Yzumizawa (curador convidado), pautando sua seleção na diversidade de temas, linguagens, experiências pessoais, entre oposições e semelhanças.
Segundo Yzumizawa, a exposição tem a divergência e o conflito como potência evidenciando os dissensos que acontecem quando reunidos coletivamente, caminhando na direção oposta ao que vivenciamos na atual sociedade dos algoritmos, que nos induz a conviver apenas com o que gostamos e repudiar o que é diferente ou pensa diferente.
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