MINHA CLAUDIA

CLÁUDIA

Muita gente pergunta como eu e Claudia nos conhecemos e começamos a namorar. Estudávamos na escola Ana Paes, em classes diferentes. Algumas vezes, me ajudava a chegar na minha sala. Foi naquela época que comecei a usar bengala. Éramos colegas.

Seguimos a vida. Ela foi para o jornalismo e eu para psicologia. As vezes nos encontrávamos nos barzinhos de MPB…. conversávamos um pouco e depois ela se juntava ao seu grupo e eu ao meu.

Hoje onde fica o La Mama, funcionou uma pizzaria que era meu point. Jorge, meu amigo, tocava lá. Era amigo dos donos, dos garçons, dos frequentadores. Dona Marinez, mãe de Claudia, e um grupo de amigos compraram convites para um jantar em benefício da Uipa (União Internacional de Proteção aos Animais), que aconteceria lá.

Fiquei sabendo depois que a Claudia não queria ir. E a mãe insistiu. Felizmente cedeu. Fui para lá como fazia quase toda sexta, sem saber do jantar da Uipa. Tinha que escolher entre comer ou beber na noite. Habitualmente escolhia a segunda opção.

Ao me ver chegar, Claudia foi até mim e me deu um abraço. Disse que não deveríamos mais perder o contato. Fui curtir de mesa em mesa.

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No momento que pedi a um amigo para procurá-la, Claudia chegou até mim. Levou-me para sua mesa e me apresentou a todos. Conheci minha futura cunhada, Silvana, e seu marido Kety. Ela estava grávida de Laura que nasceria dias depois. Nos sentamos.

Queria muito impressioná-la. Tivemos uma conversa alegre e inteligente. Claudia nunca teve preconceito, mas não tinha prática com deficientes visuais. Enlevada como eu pela conversa e por nossos corações, deixou sua boca muito próxima da minha achando que eu não perceberia. Roubei o mais delicioso beijo de nossas vidas sob os olhares de todos.

JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA

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