Na década de 70, iniciou-se um estudo nos Estados Unidos realizado por um matemático, um professor de linguística e alguns psicólogos, terapeutas. O Objetivo: entender os padrões de comportamentos. Dentre outras coisas, eles descobriram que nossas experiências vêm da forma como enxergamos, ouvimos e sentimos. E que se aprendêssemos a adquirir as mesmas habilidades e comportamentos de outra pessoa, poderíamos alcançar os mesmos resultados que ‘ela’, o modelo a ser seguido).
Mas, se olharmos mais a fundo essa influência nasce impressa conosco, pois nossos primeiros modelos, são nossos pais, irmãos, tios, avós, ou seja, nossos familiares. As vezes nos deparamos com algumas pessoas que comparam nossos comportamentos com tais pessoas. Quando olhamos em um cenário de filme, se torna até emocionante vermos tal citação: ‘Você me lembra seu pai’ ou ‘você me lembra a sua mãe’. Mas a verdade é que dentro do nosso subconsciente existem padrões de comportamentos herdados de nossos antepassados.
Podemos muitas vezes estar seguindo padrões de comportamentos que respeitam uma linha de várias gerações dentro de nossa família e que registramos como algo que deve ser feito sem questionarmos sobre o motivo pelo qual fazemos. Porém, os tempos mudaram e na grande maioria das vezes o que servia para eles, não nos serve mais. Então, aceitar de maneira respeitosa tais conceitos e crenças faz com que possamos seguir em frente rumo as nossas próprias escolhas. Todo sistema de crença é único e individual, o que nos foi passado, foi com base no que foi vivido, mas não pelo o que você viveu. Não podemos aceitar que apenas uma visão é a correta, precisamos olhar o momento que vivemos hoje e encarar os desafios que nosso tempo nos proporciona.
Vamos voltar um pouco mais? Não precisamos apenas buscar padrões de quem está bem próximo de nós, muitas vezes carregamos dentro de nossos campos morfológicos informações que são trazidas, porque elas são atemporais, viajam de geração a geração, até um ponto que alguém olha com carinho para a questão, honra o que foi vivido, mas quebra tal comportamento. Sabe a lei de Gabriela? Então, não precisa ser para sempre assim! Você pode hoje curar algo que se arrasta por gerações. Essa ressonância pode afetar positiva e negativamente e muitas são as vezes que deixamos de ter uma vida plena por conta de uma influência que nem ao menos conhecemos.
Segundo a consteladora Luciana Mation, no processo de constelação familiar sistêmica faz com que você olhe para esses padrões de comportamentos que se repetem, porém não existe uma receita, é necessário sentir. “Quando observamos comportamentos, padrões repetitivos, ele pode estar ligado a uma questão do passado/ancestral e ao olhar, traz a luz o que precisa ser visto, dando a oportunidade de cura para o sistema.”
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ATÉ ONDE VAI A SUA RESPONSABILIDADE?
A constelação, quanto outras práticas terapêuticas, visam esse olhar de dentro para fora, buscando na essência, na raiz desses comportamentos e a sua resolução, a cura. Muitos desses, podem acarretar doenças como dificuldades de relacionamento, ansiedade, depressão, problemas psicológicos e muitas dessas já se fazem presentes em nosso dia a dia. Neste momento tão delicado que estamos vivendo, onde o mundo clama por uma cura, podemos também achá-la para outros males que nos afligem. Como disse Bert Hellinger criador da constelação sistêmica: “Quando em uma família surge um buscador é porque este encarna o desejo de todo clã de sair de suas repetições e do conhecido, e de ir adiante”. E você? Está pronto para ir adiante? (Foto: www.personare.com.br)
ROBERTA PERES
Formada em Gestão de Recursos Humanos, Eneagrama, conhecimento em técnicas de PNL, com carreira desenvolvida em liderança e desenvolvimento humano.
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